Gil Carvalho
A maioria dos usuários reclama dos serviços prestados pelas empresas de telefonia fixa e móvel em Imperatriz, a segunda maior cidade do Estado do Maranhão. O problema é considerado grave e tem causado transtornos à comunidade, empresas e instituições.
A cabeleireira Carla Morais, que reside na Avenida Tapajós, no Parque Santa Lúcia, considera uma falta de respeito com o usuário do serviço de telefonia móvel em Imperatriz. Ela conta que os clientes ligam para marcar horário de atendimento, porém a maioria reclama da operadora, que informa que o telefone está desligado.
“O celular fica ligado direto no salão, mas poucas são as ligações que completam”, denuncia ela, que pretende encaminhar reclamação ao Ministério Público do Maranhão e à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Por conta do problema, o vereador Rildo de Oliveira Amaral informou à reportagem que apresentou “Moção de Protesto” contra a Anatel, responsável pela fiscalização dos serviços prestados pelas empresas de telefonia fixa e móvel em Imperatriz. “Existem várias reclamações junto aos órgãos de Defesa do Consumidor e no Ministério Público, porém o desrespeito ainda é muito grande com os usuários da telefonia fixa e móvel”, assevera.
O parlamentar entende que faltam investimentos das empresas para melhorar a prestação do serviço na cidade, pois observa que poucos usuários conseguem completar uma ligação do serviço de telefonia móvel. “É tamanho o desrespeito que a própria Assembleia Legislativa chegou a notificar a Anatel, porém nenhuma solução foi apresentada aos usuários da telefonia móvel no Maranhão”, exemplifica.
Rildo Amaral ressalta que os empresários também reclamam de prejuízos causados pelas redes de transmissão de dados, de responsabilidade das concessionárias de telefonia que afeta diretamente os setores do comércio, dos bancos e das indústrias. “A rede de transmissão de dados é muito precária”, afirma.
Em Imperatriz, o vereador observa que existem zonas de má cobertura do sinal do serviço de telefonia móvel, como é no caso do Parque das Mangueiras, próximo ao Fórum Eleitoral Petrônio Gomes de Sá. “É um absurdo! O cliente adere à prestação de um serviço de telefonia móvel que não atende satisfatoriamente todo o perímetro urbano da cidade de Imperatriz”, finalizou.
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