O vereador Rildo de Oliveira Amaral (PDT) utilizou ontem a tribuna “Freitas Filho”, da Câmara de Vereadores de Imperatriz, para manifestar preocupação em relação à continuidade da greve dos policiais e bombeiros militares em Imperatriz. Ele contou que já foram notificados 14 homicídios neste mês na cidade. “Essa situação começa a afetar o povo de Imperatriz”, afirma.
Ele observa que na queda de braço entre policiais militares e o governo estadual, a sociedade maranhense é que acaba perdendo. “Nós convidamos todos os colegas vereadores a visitar os policiais e bombeiros que protestam há sete dias, acampados em frente ao 3º BPM (Batalhão da Polícia Militar), situado na rua Leôncio Pires Dourado, no bairro Bacuri”, disse.
Rildo Amaral ressalta que os policiais e bombeiros reivindicam há onze meses por reajuste salarial e melhores condições de trabalho na corporação, mas o governo nunca sinalizou uma via de negociação, chegando os militares a ensaiar uma greve de advertência, culminando agora com a greve geral dos policiais no Maranhão. “A Força Nacional tenta passar uma sensação de segurança à comunidade, mas sabemos que o contingente é mínimo para Imperatriz”, avalia.
Ele argumenta que “somente a governadora Roseana Sarney poderá resolver, em definitivo, esse impasse com os policiais e bombeiros militares”. “A cidade de Imperatriz está pagando um preço alto com essa manifestação da segurança pública”, lamenta.
Para o vereador, a tensão aumenta na cidade com o surgimento de casos de homicídios, assaltos e tentativas de sequestros em Imperatriz.
“Os policiais militares têm direito de se manifestar, mas quero repudiar o comandante local, pois quando houve o protesto dos taxistas-lotação em frente ao prédio da Prefeitura, os policiais chegaram armados com escopeta para desobstruir o quarteirão, sob ameaça de prisão dos manifestantes”, declarou o vereador Francisco Rodrigues da Costa (PR), o Chiquim da Diferro. (Da Assessoria)
Publicado em Política na Edição Nº 14264
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