O vereador Ricardo Seidel (Rede) disse ontem, em entrevista, que o conflito entre a Câmara de Vereadores e a prefeitura de Imperatriz, por conta da decisão do prefeito Assis Ramos em acionar a justiça para não cumprir a lei das emendas impositivas, está longe de um fim. O vereador afirmou que a decisão dos vereadores é de recorrer a todas as instâncias até que seja assegurado este direito, que é lei.
Seidel afirmou que não esperava esta atitude por parte do Executivo, afinal trata-se de uma lei e que o orçamento foi aprovado pelos vereadores, que sabem qual os valores e onde serão aplicados este ano. “Sinceramente, não esperava este comportamento do prefeito, pois é lei e que não beneficia o vereador, e sim a população, que teria à sua disposição serviços implantados em suas comunidades. Mas vamos recorrer da decisão judicial caso ela seja desfavorável ao legislativo”, disse ele.
O valor da emenda impositiva é de 420 mil reais e, segundo ele, seriam destinados a construção de postos de saúde, pontes e de infraestrutura. “São recursos que iriam garantir obras nos bairros sem a necessidade de ficar implorando a A ou B. O grande prejudicado com esta decisão do executivo será a população, volto a repetir”.
Ele também questionou o fato de que seja dado ao prefeito esta decisão de não cumprir as emendas impositivas este ano. “E quem será o próximo prefeito? Vamos perdoar também o pagamento das emendas impositivas? E onde ficará a lei e a independência dos legisladores? É bom que se acrescente que com a imposição do valor da emenda, já destinado ao que será feito e onde, o vereador não irá precisar de acertos ou ficar pedindo ao prefeito. Tudo segue ao que está determinado, por isso é que eu acredito que não iremos recuar”, afirmou.
Para o secretário da mesa diretora, o ano de 2017 foi um ano de adquirir experiência para apresentar novos projetos e trabalho este ano e que mesmo com o recesso não está parado, continua fazendo inspeção e fiscalizando. Ao finalizar, informou que não tem a pretensão de disputar nenhum mandato este ano, e sim cumprir o mandato de vereador. (Willian Marinho)
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