Sempre na busca de melhorias para a saúde dos maranhenses, a deputada estadual Valéria Macedo (PDT) encaminhou, através da Assembleia Legislativa, mais uma indicação nesse sentido à governadora Roseana Sarney.
Valéria pede que a chefe do executivo maranhense autorize o secretário de Estado da Saúde, Ricardo Murad, para que disponibilize recursos financeiros e orçamentários para implantação - inicialmente como Projetos Pilotos - de Academias da Saúde nos municípios de São Luís, Presidente Dutra, Caxias, Timon, Imperatriz, Açailândia, Porto Franco e Estreito, nas modalidades de Polos de Academia da Saúde, cujos modelos foram aprovados pela Portaria do Ministério da Saúde n.º 1.401/2011.
Valéria explicou que a indicação dos municípios acima referidos para projetos pilotos leva em consideração apenas o nível organizacional e institucional dos respectivos sistemas de saúde, aos quais as Academias de Saúde ficarão ligadas administrativamente, sendo de ressaltar, porém, que o ideal é que a referida política pública de saúde preventiva seja implantada em todos os municípios do Estado.
Em seu pedido, a deputada ressalta que é mais vantajoso investir na saúde preventiva do que curativa, mesmo com contratação de profissionais qualificados das áreas de Educação Física e Nutrição, explicando que as Academias de Saúde não são apenas um espaço onde a população se exercita, mas também uma área onde é criada a consciência de vida saudável.
“Uma pessoa com diabetes não tratada pode chegar ao estágio de ter que amputar parte do corpo. O custo social para os cofres públicos é elevadíssimo. Essa pessoa viraria pensionista do governo ou dependente de outra pessoa, fora o sofrimento que passa. Neste caso a prevenção é simples, e os medicamentos para diabetes seriam distribuídos gratuitamente pelo governo”, diz Valéria.
Saiba mais sobre as Academia da Saúde
As Academias da Saúde foram criadas pela Portaria n.o 719, de 7 de abril de 2011, como resultado do bom desempenho dos polos de esporte e saúde existentes em Belo Horizonte, Aracaju, Recife, Curitiba e Vitória. Observadas de perto pelo Ministério da Saúde nos últimos anos, essas unidades obtiveram adesão satisfatória da comunidade às práticas esportivas, sobretudo na capital pernambucana: em 2008, quando o Ministério da Saúde decidiu identificar políticas locais interessantes e exitosas de intervenção social com atividades físicas, Recife já tinha cerca de 20 “Academias da Cidade” em funcionamento, chamando a atenção inclusive de órgãos internacionais. O ministério começou então a formular o hoje chamado “Academias da Saúde”, tomando como modelo o padrão recifense.
O arquiteto César Barros, que assina e acompanha todas as obras na cidade, foi convidado a desenvolver as diretrizes de projeto para o programa do Governo Federal, conforme a modalidade de investimento estabelecida na Portaria n.o 1.401/2011, do Ministério da Saúde, a saber: I) Modalidade Básica: R$ 80 mil para construção de vivência em espaço externo composto multiuso com equipamentos para alongamento; II) Modalidade Intermediária com incentivo de R$ 100 mil para construção de depósito de materiais e de vivência em espaço externo composto multiuso com equipamentos para alongamento; e III) Modalidade Ampliada: R$ 180 mil para construção da estrutura de apoio, espaço externo composto de área multiuso, área de equipamentos para alongamento e ambientação do espaço (jardins e canteiros).
Outros estados da federação avançaram muito nessa estratégia de saúde básica e preventiva. Hoje, por exemplo, são 26 Academias apenas na cidade de Recife, que atende 71 mil recifenses, e a previsão é que esse número chegue a 42 até o final do ano. Até agora o Estado de Pernambuco já investiu 13,5 milhões nessa política pública.
As academias devem ser localizadas preferencialmente nas áreas de risco ou territórios de vulnerabilidade social. (Assessoria)
Comentários