São duas as principais reclamações de passageiros que desembarcam no Aeroporto Prefeito Renato Moreira. Uma, já muita antiga, diz respeito à quantidade de táxis disponibilizados no terminal. Na madrugada, quando chega o voo oriundo de Guarulhos, é comum a fila de passageiros provocada pela ausência de veículos. A solução, enquanto táxis estão no trânsito transportando passageiros para seus destinos, é aguardar seu retorno ou buscar o auxílio de aplicativos, UBER ou 99.

A outra reclamação é mais recente e acontece há cerca de cem dias, quando o único terminal eletrônico 24 horas foi retirado. A reportagem apurou que o número de operações ali realizadas foi considerado baixo, daí sua remoção para outro local de maior utilização.  
Quem depende do acesso refuta o argumento. Para esses, a questão é emergencial. Armando Zaporetto, por exemplo, veio de Balsas, de onde, como afirmou, saiu "depois de um dia de trabalho renhido, praticamente sem tempo para pegar o voo", e quando chegou teve que se deslocar até a Rodoviária para retirar dinheiro e acertar com o motorista. 
O exemplo acima é uma realidade que envolve a maioria dos passageiros que chegam oriundos de outras cidades. Em alguns casos causam constrangimento, já que o terminal localizado na Rodoviária é o único acessível na madrugada, horário em que há limitação de saque. Muitos passageiros reclamam que a Infraero, empresa que administra o aeroporto de Imperatriz, deveria zelar por essa questão. Procurada, a empresa enviou a O PROGRESSO a nota abaixo.

RESPOSTA AO JORNAL O PROGRESSO

A Infraero esclarece que foi realizada uma licitação para concessão de uso de área destinada à exploração da atividade comercial no segmento de banco para o Aeroporto de Imperatriz (MA). O processo foi aberto no dia 27/02/2018 e não houve interessados. Por isso, a Infraero prorrogou por três vezes o prazo para o acolhimento de propostas, mesmo assim, a licitação foi homologada como deserta. 
Cabe destacar que a utilização de espaços nos aeroportos da Infraero é permitida por meio de concessão, que é feita por processo licitatório, conforme determina a legislação. Esse processo é feito na medida em que os contratos vigentes se encerram e não podem mais ser renovados.