Compreendido como um importante instrumento para planejar e ordenar o território brasileiro, harmonizando as relações econômicas, sociais e ambientais, o Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) foi tema de um minicurso realizado na última quinta-feira (3), no campus Imperatriz da Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão. A atividade foi promovida pelo curso de Geografia em parceria com o Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc).
O minicurso foi ministrado pelo geógrafo e mestre em Sustentabilidade de Ecossistemas, Luiz Jorge Bezerra Dias. Professor da Universidade Estadual do Maranhão, Luiz Jorge é também coordenador estadual do Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) do Maranhão, vinculado ao Imesc.
"Sabendo da importância deste tema para a Região Tocantina, lançamos o convite e solicitamos a parceria com o Imesc, através do presidente Felipe Macedo de Holanda, que possibilitou a participação de Luiz Jorge", afirmou a coordenadora do curso de Geografia da UemaSul, professora Maria do Rosário.
De acordo com Maria do Rosário, um dos objetivos da atividade é aperfeiçoar e contextualizar a formação dos acadêmicos, capacitando recursos humanos com informações sobre os procedimentos de diagnóstico, prognóstico e cenarização em ZEE e inserindo a universidade neste debate.
O evento visou também fomentar a metodologia do Ministério do Meio Ambiente, que prevê o subsídio das decisões de planejamento do desenvolvimento e do uso do território nacional em bases sustentáveis. "Consideramos que o evento foi um grande sucesso com a participação efetiva de professores e acadêmicos de Geografia e de outros cursos", avaliou a coordenadora.
Políticas públicas estaduais
O Macrozoneamento Ecológico-Econômico do Maranhão (MacroZEE-MA) foi reconhecido pelo Governo Federal ainda em 2015. A proposta de MacroZEE - que antecede o ZEE - para o estado foi aprovada pela Assembleia Legislativa do Maranhão, em resposta a encaminhamento feito pelo governador Flávio Dino e tornou-se a Lei nº 10.316, em setembro do mesmo ano.
"O Maranhão tem setores produtivos com grandes potenciais, fundamentais para o desenvolvimento do nosso estado. Mas este desenvolvimento precisa ser sustentável, pois temos um rico patrimônio natural e ambiental que deve ser preservado e conservado", explicou o vice-reitor da UemaSul, Expedito Barroso.
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