Brasília-DF – O presidente do PSDB, deputado federal Sérgio Guerra (PE), afirmou que o presidente do PT, Rui Falcão, “perdeu uma boa oportunidade de ficar calado”. A fala de Guerra é uma referência às declarações de Falcão, nas quais o processo de privatizações realizado pelo PSDB foi considerado “entrega do patrimônio público”.
Para o parlamentar, o PT da presidente Dilma Rousseff se caracteriza por lançar mão de mentiras, como a busca para negar o mensalão e, nos últimos dias, por tentar negar que promoveu a privatização dos aeroportos.
“O PT, de forma defensiva, tentou fugir do óbvio, nos faz acusações. Não adianta falar besteira”, declarou Guerra.
A respeito dos 32 anos do PT, o presidente do PSDB destacou que os petistas “mentiram por muitos anos e agora estão sem ter o que dizer”. Ele acrescentou que “é melhor que o governo e o PT se preocupem com a desordem que toma conta do país nas ruas”.
Para Guerra, “não adianta partidarizar o que não deve ser partidarizado”. Ele ponderou que “o Brasil precisou e precisa das privatizações. O PSDB continuará vigilante sobre estes processos”.
O deputado destacou também que o PT voltou a falar sobre o controle da mídia e a restrição das liberdades de expressão. Uma resolução divulgada pelo partido indicou que o PT vê como prioridade para 2012 “a campanha pela democratização dos meios de comunicação de massa” – o que, na prática, reitera as intenções da sigla de promover um controle sobre o que é veiculado na imprensa. “O PT faz de tudo para se perpetuar no poder e abafar as vozes que se levantam contra a corrupção e os desmandos no governo federal”, disse Guerra.

Contra o Brasil

Ao longo de sua história, o PT rotineiramente se posicionou contra medidas que trouxeram benefícios aos trabalhadores. À época da promulgação da Constituição de 1988, o partido foi o único a não votar a favor da aprovação do documento – chamado de “Constituição Cidadã”, devido à grande quantidade de direitos que assegura.
Seis anos depois, o PT promoveu uma verdadeira guerra contra o Plano Real, que transformou a economia brasileira, acabou com a inflação e teve como sua principal beneficiária a população pobre.
O partido também foi contrário à política de desestatização realizada durante os dois mandatos de Fernando Henrique Cardoso na Presidência da República. E, durante as campanhas presidenciais a partir de 2002, utilizou as privatizações como armas eleitorais contra o PSDB. (Agência PSDB)