Categoria vai aguardar até o final do mês uma contraproposta da prefeitura e pode fazer greve geral por tempo indeterminado no início de abril

Trabalhadores da educação de Imperatriz entraram em estado de greve nessa quarta-feira (20). O motivo é a falta de contraproposta da prefeitura para as reivindicações da categoria que está no período legal de negociação. Em assembleia geral realizada na sede do Steei, os trabalhadores decidiram que vão aguardar a manifestação da prefeitura até o final do mês para decidir se fazem greve por tempo indeterminado.
A proposta de negociação dos trabalhadores para a data-base 2013 foi entregue à prefeitura no dia 8 de fevereiro. Diante da falta de comunicação da prefeitura com o sindicato, a categoria decidiu entrar em estado de greve. “Entregamos a proposta de negociação à prefeitura há mais de um mês e até agora eles não disseram nada. De lá para cá, temos tentado reiteradamente uma audiência com o secretário de Educação de Imperatriz, mas ele sequer nos recebe”, explicou o presidente do Steei, professor Wilas Moraes.
Entre os pontos da proposta enviada pelos trabalhadores da educação à prefeitura, destacam-se o reajuste salarial de 20%, vale-ticket de 250 reais para professores e de 150 reais para os demais trabalhadores e o cumprimento de 1/3 da carga horária em atividades extraclasse, retroativos a 2011, 2012 e também de 2013.
“Ainda acreditamos que a melhor solução é o diálogo e vamos aguardar a manifestação da prefeitura até o dia 31 de março, quando se encerra o mês de nossa data-base”, adiantou o presidente do sindicato. “O prefeito Sebastião Madeira sempre diz que é um homem de diálogo, mas sua gestão se recusa a dialogar com os professores e demais trabalhadores da Educação. Estamos aguardando sua manifestação”, concluiu.
Como o prazo legal para negociação encerra-se no dia 31 de março, os trabalhadores da Educação já marcaram nova assembleia geral da categoria para o dia 02 de abril. Caso permaneça a postura do prefeito de não sentar à mesa de negociações com o sindicato, a categoria vai avaliar o que fazer, podendo entrar em greve por tempo indeterminado ainda em abril. (Assessoria)