O presidente da República, Michel Temer, afirmou nessa quinta-feira (29) que 2017 será o ano em que o Brasil vencerá a crise econômica e retomará o crescimento. Em pronunciamento aos jornalistas, ele destacou as reformas feitas pelo governo nos últimos meses e adiantou os próximos passos da sua administração.
No pronunciamento, Temer disse que 2017 não será uma prorrogação de 2016, mas sim um ano “de muita realização e muita esperança” para o governo e para todos os cidadãos brasileiros. “O ano de 2017 será efetivamente um ano novo, será o ano que nós vamos vencer a crise”, afirmou.
Temer explicou que sua gestão não está focada apenas no equilíbrio de contas. Ressaltou as ações voltadas para incentivar a economia, como a liberação do saque das contas inativas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), iniciativa que deve beneficiar milhões de brasileiros.
Entre outras medidas que vão impulsionar a economia, ele destacou a redução dos juros do cartão de crédito no rotativo (o pagamento mínimo), vista pelo governo como determinante para aliviar as contas do consumidor e incentivar a volta ao consumo.
Governo reformista
Desde que assumiu o mandato, o governo Temer apresentou ao Congresso Nacional a reforma trabalhista, que vai modernizar a legislação; a reforma do ensino médio; a reforma da Previdência; e o teto dos gastos. “Nós estamos fazendo isso com muito apoio do Congresso Nacional. Eu não me canso de repetir de que Executivo e o Legislativo governam juntos”, argumentou.
O governo ainda termina o ano com a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e o Orçamento da União de 2017 aprovados, com os restos a pagar que estavam encalhados desde 2007 quitados e com todas as dívidas junto a organismos internacionais pagas.
Responsabilidade social e segurança pública
No lado social, o governo reajustou o Bolsa Família em 12,5%, o que significa R$ 1,1 bilhão a mais de recursos a beneficiar diretamente 14 milhões de famílias. Além disso, promoveu a construção de 170 mil casas pelo programa Minha Casa, Minha Vida e deu prioridade a acesso a famílias com casos de microcefalia. No programa de Financiamento Estudantil (Fies), abriu mais 70 mil vagas.
Na segurança pública, Temer relatou que o Ministério da Justiça organizou um plano de segurança e foram liberados mais de R$ 1,2 bilhão aos estados, para a construção de pelo menos uma penitenciária em cada unidade da federação. “Isso vai ajudar a reduzir a superlotação”, explicou.
Diante de todas essas medidas e dos resultados que começam a aparecer, o presidente projetou uma queda do desemprego a partir de meados do próximo ano.
“Esse tema do desemprego, que é angustiante, será um tema que começará a ser efetivamente resolvido”, disse. “Pensamos nós que a partir do segundo semestre do ano que vem o desemprego vem a cair em função das medidas que estamos tomando”, ponderou
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