O vereador-presidente José Carlos Soares defende solução integrada para resolver o problema do transporte público de passageiros em Imperatriz

O caos no transporte de passageiros aumentou desde que a empresa Viação Branca do Leste (VBL), que explorava a maioria das linhas urbanas, desistiu de operar o serviço em Imperatriz, a maior cidade do interior do Maranhão. A observação é do vereador-presidente da Câmara Municipal, José Carlos Soares Barros (PV).

Ele classificou como “situação de calamidade” o transporte coletivo de passageiros, que ameaça afetar o serviço de táxi convencional devido à grande quantidade de veículos particulares transportando passageiros para os bairros, povoados e cidades circunvizinhas.
“Os taxistas estão à beira da falência, principalmente os que ficam aguardando por passageiros nos pontos regulamentados pela prefeitura”, alerta ele, ao observar “a zorra total” no transporte feito irregularmente por vans, caminhonetes e carros particulares causando prejuízos aos taxistas convencionais.
José Carlos Soares lamentou a ausência de fiscalização do poder público para coibir esse transporte irregular, que ameaça “quebrar” o serviço de táxis convencional em Imperatriz. E diz ainda que, em decorrência da saída da empresa VBL, aumentou consideravelmente o transporte alternativo explorado por veículos e pessoas que não detêm concessão pública.
“Esse é um efeito dominó, pois tiraram o transporte coletivo por causa dessa concorrência desleal, mas agora está avançando nesse setor tradicional no mundo inteiro que são os nossos taxistas, que começaram a perder passageiros por causa desse transporte alternativo generalizado”, asseverou.
Para ele, os poderes Legislativo, Executivo e a sociedade civil organizada precisam encontrar uma alternativa para solucionar esse grande impasse no transporte de passageiros em Imperatriz. “Jamais uma empresa de ônibus virá para Imperatriz nessa situação que se encontra esse setor de transporte da cidade que penaliza os idosos, os militares, agentes de saúde e os alunos”, finaliza. [Da Assessoria-Câmara]