William Marinho
Muito embora os pretensos candidatos já estejam se movimentando, a definição dos candidatos a prefeito de Imperatriz deverá aguardar o resultado das eleições estaduais. Os principais grupos concordam que a eleição do candidato a governador do seu grupo sacramentará a forma como disputarão o pleito municipal dois anos depois.
O prefeito Sebastião Madeira, por exemplo, tem revelado a assessores e aos interlocutores dos pré-candidatos que sua posição quanto ao candidato que contará com o seu apoio será definida somente após as eleições do ano que vem.
Madeira tem dito que a escolha do candidato obedecerá a dois momentos. Se o seu candidato a governador – Luís Fernando – for eleito e caso seja derrotado. “Não podemos falar em eleição municipal agora. Sabemos que as eleições de Imperatriz terão dois momentos importantes e que serão decisivos na escolha do candidato à minha sucessão”, frisou.
A mesma situação vivem os líderes dos partidos de oposição. Não há da parte deles nenhum pensamento em se falar em candidatos a prefeito antes do pleito, pois sabem que uma derrota na eleição estadual fará com que seja modificado o plano que hoje possa existir.
No momento, a disputa dos principais grupos é pela escolha dos companheiros de chapas dos principais candidatos a governador. Neste aspecto, a região sul surge com força para indicar os vices de todos os pré-candidatos a governador.
Preferido pelo grupo da situação para compor a chapa com Luís Fernando, o prefeito de Imperatriz tem assegurado que irá cumprir os quatro anos do mandato ao qual foi reeleito. Há uma tendência de que, mesmo não sendo o candidato, Madeira deverá ser peça chave para indicar um nome para compor a chapa.
Caso seja confirmada esta previsão, ele trabalha com vários nomes, entre eles Hamilton Miranda, Sabino Costa, Euclides Viêra, Ribinha Cunha e Franciscano. Filiado ao PPS, que está na oposição, Sabino deve mudar de partido até outubro. Hamilton continua no PSD. Já o presidente da Associação Comercial, Euclides Viêra, não é filiado a partido. Franciscano tem a experiência e trânsito em todos os setores da sociedade e é do PMDB.
Na oposição, ainda há indefinições quanto aos candidatos. Certo mesmo só Flávio Dino, do PCdoB. Para compor a chapa com o presidente da Embratur, surgem como tendências o deputado estadual Carlinhos Amorim, caso o PDT mantenha o direito de indicação; o ex-prefeito de Porto Franco, Deoclides Macedo, também é apontado pelo partido. Especula-se ainda os nomes de Alex Rocha, irmão do ex-vereador Enéas Nunes, e ainda de Rosângela Curado, que é filiada ao DEM e poderá trocar de sigla, indo para o PSB.
No PSB, o governador Eduardo Campos quer que o partido lance candidato a governador para que seja montado um palanque para sua campanha à presidência. Neste caso, Roberto Rocha será o candidato. Tem ainda a deputada Eliziane Gama (PPS), que está em pré-campanha.
Destes é provável que seja definido apenas um candidato e o outro sendo o vice. Ou seja, Roberto Rocha e Eliziane Gama.
Portanto, definidos como pré-candidatos a governador Luís Fernando Silva e Flávio Dino. Até o final do ano, os outros partidos deverão definir se irão com candidatos próprios ou compondo e ocupando vagas de vices e do senado.
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