William Marinho

Passada a folia momesca, as atenções se voltam para o debate em torno da sucessão municipal deste ano. Há muitas indefinições em Imperatriz sobre quais serão os candidatos e apoiados por quem ou qual político. As eleições deste ano serão regidas por uma nova legislação eleitoral, que entre outros pontos determina que serão apenas 45 dias de campanha, sem financiamentos públicos e ainda com teto máximo para os gastos. Os pré-candidatos estão tentando se adequar à legislação antes de lançarem seus nomes para disputar a Prefeitura de Imperatriz.
No momento, o Palácio Renato Moreira está sendo alvo de nove pré-candidatos, um número elevado em se tratando de eleição municipal. São pré-candidatos a prefeito Ildon Marques (PMN), Francisco Assis (PMDB), Edmilson Sanches (sem partido), Daniel Souza (PSDB), Esmerahdson de Pinho (PSDB), Aluizio Mello (PCB), Francisco Escórcio (PMDB), Rosângela Curado (PDT) e Luiz Carlos Porto (PPS).
O Rede ensaiou lançar candidatura de dois nomes, Francimar Moreira e da juíza aposentada Maria das Graças, contudo a disputa interna acabou por prejudicar o projeto, mesmo com a juíza ainda tentando viabilizar seu nome. No entanto, está sem partido, como ela mesma se referia dias atrás, “sou uma candidata sem partido”.
A estes nomes deverá ser acrescido ainda um outro pré-candidato, que está sendo trabalhado pelo PCdoB. Trata-se do deputado Marco Aurélio. Também já mostra sinais de que, se não houver um apoio declarado do partido e do governo para a formação de uma chapa, os pré-candidatos Daniel Souza e Esmerahdson, ambos do PSDB, deverão declinar do projeto.
Dentro do próprio partido, os dois são vistos como nomes que estão sendo trabalhados para compor com o candidato apoiado por Flávio Dino, que ainda não tomou posição. Em recente declaração à imprensa, seu principal auxiliar, Márcio Jerry, afirmou que o PCdoB vai aguardar uma definição do prefeito Sebastião Madeira. Neste caso, muitos apostam que a odontóloga Rosângela Curado deverá ficar fora da disputa, pois não conta com a simpatia do prefeito e, dificilmente, insistirá em uma candidatura contra o governo municipal e do estado.
Também dentro do PMDB, são favas contadas que o assessor da Presidência da República, Francisco Escórcio, está fora da disputa e que a indicação do partido será mesmo o delegado Francisco de Assis Ramos, que tem registrado um bom crescimento.
Portanto, passado o carnaval, grupos e partidos começarão o ano de eleições pra valer e sabem que na próxima semana o Congresso Nacional deverá promulgar a lei que possibilitará a mudança de partido de quem é detentor de mandato. E poderão ocorrer mudanças de atuais pré-candidatos.