Em nota distribuída ontem à tarde à imprensa, o Sindicato Rural de Imperatriz (Sinrural) informa aos produtores rurais que tem plena ciência da gravidade do problema da taxação de produtos como soja e milho, recentemente imposta à classe produtora rural pelo Governo Estadual.
Diz ainda o comunicado, assinado pelo presidente Armelindo Ferrari, que o Sinrural já tomou a iniciativa de procurar outras entidades de classe da região, tais como Aprosoja de Balsas, a Associação Comercial e Industrial de Imperatriz, outros Sindicatos Rurais da Região e grandes produtores de grãos, para juntos levarem até ao governador o registro da insatisfação e preocupação com mais este ônus.
O Sinrural acrescenta que já foi requerida uma data para audiência com governador. "Estaremos repassando a informação aos amigos para montarmos uma comitiva representativa em defesa de nossos interesses se fazendo presente na audiência a ser marcada", diz a nota.
Apesar de entender que a lei já foi aprovada e sancionada pelo governador, o que dificilmente voltará atrás, o maior produtor de grãos da região Tocantina, Francisco Santos Soares, o Franciscano, que este ano vai plantar mais de cinco mil hectares de soja e milho, acha válida a iniciativa do Sinrural e das outras entidades, pois poderá conseguir com que seja adiado ou dividido o aumento sancionado pelo estado.
Também afirmou que os produtores de grãos do estado estarão em desigualdade com os outros produtores do Brasil, pois ao repassar os 3 por cento ao imposto, ficarão com preços maiores do que o praticado em outros estados, e isso poderá afastar os compradores.
"Ficamos numa situação delicada. Assumimos mais este aumento e despesas ou corremos o risco de não vender em razão dos compradores poderem adquirir o mesmo produto a preço menor do que o praticado por nós", comentou.
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