Em reunião com a presença dos promotores de Justiça Joaquim Júnior e Jadilson Cirqueira, ontem o Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimento de Ensino de Imperatriz (STEEI) aceitou a proposta feita há cerca de duas semanas pelo prefeito Sebastião Madeira. O aumento oferecido, e que havia sido rejeitado pelo sindicato, é de 6%, sendo 2% a cada mês, a contar do próximo. 

A audiência de ontem não contou com a presença de representante da Prefeitura, embora tenho sido expedida notificação. “Com a aceitação da proposta pelo Sindicato, entendemos que cessou o conflito entre Prefeitura e a classe de professores. Acreditamos que finalmente as aulas podem voltar à normalidade”, afirmou o promotor Joaquim Júnior.
Mas o STEEI, apesar de aceitar a proposta, não anunciou o fim da greve, que já dura mais de 100 dias, porque não tinha representante da prefeitura na reunião para fechar o acordo. O movimento só seria encerrado quando a prefeitura concordasse em permanecer com os 6%.
A Assessoria de Comunicação da Prefeitura foi contatada, mas até o fechamento desta edição ainda não havia informado a posição do Executivo.
A prefeitura havia ingressado com um pedido de abusividade da greve. O presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região no Estado do Maranhão, desembargador Luís Cosmo da Silva Júnior, determinou que o STEEI se manifestasse, em 48 horas, sobre os motivos pelos quais o sindicato mantém a paralisação.
Segundo informações do procurador geral do Município de Imperatriz, Gilson Ramalho de Lima, a Carta de Ordem expedida pelo Tribunal Regional do Trabalho encontrava-se em poder do Juízo Trabalhista de Imperatriz desde as 17h51 de segunda-feira, 18 de agosto de 2014.