Professora Raimunda Santos, presidente do sindicato

Davinópolis - Os servidores da Educação de Davinópolis, a 8 km de Imperatriz, podem entrar em greve por tempo indeterminado nesta terça-feira (22). Além dos professores, podem cruzar os braços zeladores, merendeiras, vigilantes, secretários de escola e auxiliar administrativo. A categoria convocou para hoje uma assembleia geral, onde será discutida uma série de questões a respeito do Acordo Coletivo de Trabalho – ACT/2014, que por intransigência do governo municipal, na pessoa do prefeito Ivanildo Paiva (PRB), até agora não foi definida a reposição salarial referente a data base da categoria, que é o mês de abril. De lá pra cá, o sindicato tem tentado negociar com a prefeitura uma saída para finalizar o acordo e evitar uma greve. Porém, o prefeito municipal se nega a negociar com a categoria, alegando falta de recursos nas contas do FUNDEB – Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica.

Segundo o SINTEED – Sindicato dos Trabalhadores da Educação em Davinópolis, não tem fundamento a alegação do chefe do executivo municipal, fato que motivou a paralisação de advertência por 48h nos dias 14 e 15 de julho. Após esse ato, os trabalhadores suspenderam a greve de advertência e retornaram às unidades de trabalho, e aguardaram até ontem uma contraproposta por parte da prefeitura, o que não aconteceu.
Para a presidente do sindicato da categoria, professora Raimunda Santos, o governo municipal tem sido muito truculento nas negociações, o que tem dificultado o acordo. “Nós não queremos a greve, mas o senhor prefeito quer. Então, vamos nos organizar e paralisar as atividades, quem sabe assim ele nos ouve”, disse a presidente.
Os trabalhadores estarão concentrados na sede do sindicato, hoje, em Assembleia Geral nos dois turnos. Ao final da tarde, será tirado um encaminhamento, que deve ser a votação para aprovação da Greve Geral por tempo indeterminado. (Por Ivanildo Alexandre - Da Assessoria)