Presidenta Dilma Rousseff e o secretário de Minas e Energia, Ricardo Guterres, na UHE Estreito

O secretário de Estado de Minas e Energia, Ricardo Guterres, afirmou que o funcionamento da Usina Hidrelétrica Estreito, em toda a sua capacidade, abre novas perspectivas para a economia no Maranhão e coloca o estado em destaque na produção de energia elétrica. Ele participou da cerimônia de inauguração da UHE Estreito, que teve a presença da presidenta Dilma Rousseff.
Na visão de Guterres, o Maranhão, na atual administração da governadora Roseana Sarney, se consolidou como um estado produtor de energia, especialmente de energia limpa e renovável, impactando positivamente em termos econômicos e ambientais. "É uma mudança histórica, pois, de um estado de economia unicamente extrativista, ampliou seus horizontes, gerando bases sólidas, neste século XXI, para receber o progresso sustentável. Isso, aliado a exploração, de dentro dos parâmetros ambientais corretos, de suas grandes reservas minerais, de petróleo e gás".
De acordo com Guterres, o Maranhão, está apto a receber qualquer tipo de investimento. "E é exatamente isso que vem acontecendo. Várias empresas estão se instalando no Maranhão com impacto direto em setores como o imobiliário, em cidades como São Luís e Imperatriz".
Localizada na divisa dos estados do Maranhão e Tocantins, no rio Tocantins, a UHE Estreito foi inaugurada na quarta-feira (17) com a presença da presidenta da República, Dilma Rousseff, presidente do Senado Federal, José Sarney, do governador do Maranhão em exercício, Washington Luiz Oliveira.
O empreendimento, de R$ 5 bilhões, integrante do programa de Aceleração do Crescimento (PAC2), com potência instalada de 1.087 megawatts, tem capacidade para atender à demanda de energia elétrica de uma cidade com 4 milhões de habitantes.
O primeiro benefício foi sentido logo durante a fase de construção da UHE, com a geração de milhares de empregos diretos e indiretos. Chegou a 36 mil empregos no pico das obras. Deste total, 85% beneficiaram trabalhador da região de influenciado empreendimento.
"Isso sem contar os empregos gerados, daqui para frente, nas atividades de produção de energia que será colocada no Sistema Interligado Nacional e na construção de estruturas como a linha de transmissão de 500 kV, com 140 km de extensão, de Estreito até uma subestação erguida em Imperatriz", afirmou Guterres.
Outro benefício da obra foi seu impulso na arrecadação de impostos. Só durante a construção da hidrelétrica da usina foram arrecadados R$ 585 milhões em tributos.
Guterres ressaltou que uma das primeiras empresas beneficiadas foi a Alcoa, que tem 25,49% de participação na Usina. A empresa já está utilizando energia produzida pelo empreendimento. Dos 1.087 MW de potencia, 165MW já estão indo direto para o consumo do Consórcio de Alumínio do Maranhão (Alumar), em São Luís. O consumo total de energia da Alumar é de cerca de 700 MW, e sua totalidade era fornecida pela Eletronorte. Com a entrada em operação da UHE Estreito, a Alcoa cortou 165MW do contrato com a Eletronorte.