O secretário Márcio Honaiser se reuniu na manhã de ontem com agropecuaristas membros do Sindicato Rural de Açailândia. Em Imperatriz, a reunião aconteceu à noite, no Auditório Juca Machado, no Parque de Exposições. Em visita a O PROGRESSO, o secretário explicou que sua vinda à região representa a ação do governo Flávio Dino interessado em fomentar, juntamente com a classe produtiva, a otimização do setor.
A pauta, que envolve a Federação da Agricultura e Pecuária do Maranhão (FAEMA) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), objetiva debater a assistência técnica orientada, as exposições agropecuárias existentes na região, assim como os trabalhos voltados para a cadeia produtiva.
Nascido no Rio Grande do Sul, Honaiser cresceu em Balsas, onde mora desde 1976, fez questão de destacar as potencialidades da região tocantina. Citando o plantio de milho e de soja que cresce na região de Açailândia, Honaiser afirmou que o Governo se insere para estimular e apoiar ações de forma integrada para desenvolver suas vocações produtivas e fomentando a cultura da inovação e do empreendedorismo. Nesse contexto, a cadeia do leite e do couro merece especial atenção. “Estamos atentos e o Governo vai atuar para avançar no que já existe e buscar soluções para destravar dificuldades. Levar conhecimento, assistência e oportunidades de emprego e renda à população”.
Boi em pé - O secretário destacou a exportação de boi vivo efetuada através do Porto do Itaqui, em novembro do ano passado, como uma bem sucedida iniciativa que abre um novo mercado para a pecuária maranhense. Lembrando que aquela foi uma operação em caráter experimental, Honaiser afirmou que em breve, a partir da concretização de uma Zona de Pré-Embarque (ZPE), a operação, que transportou na ocasião 5 mil bois, vai fazer parte do portfólio das ações do governo maranhense, beneficiando a pecuária, que hoje possui 7,5 milhões de cabeça e seus investidores.
“O sucesso desse primeiro embarque abre novas possibilidades para o pecuarista, que verá mais vantagens em manter seus novilhos e bezerros no estado, para crescerem e daqui embarcarem. Estamos trabalhando para valorizar nossos produtos e adensar a cadeia produtiva da carne do couro, pensando não só no boi em pé, como na carne processada, que neste ano de 2016 também poderá ser exportada, via contêineres refrigerados. São dois novos caminhos que se abrem, onde queremos que o produtor maranhense seja protagonista”, explicou.
Contribui para essa expectativa a sanidade do gado maranhense, certificado como livre de febre aftosa com vacinação e com recorde de cobertura vacinal de 98,82%.
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