Em reunião ontem, em empresa de engenharia, no Parque do Buriti, o jornalista Edmilson Sanches, candidato do PPL à Prefeitura de Imperatriz, falou sobre alguns aspectos de seu plano de governo. Detalhou, em especial, o “Programa de Pavimentação Comunitária”.
Sanches assegura que, em seu governo, cada povoado e cada bairro de Imperatriz terá uma máquina manual de fazer bloquetes. O candidato, que já foi vereador, disse que, “embora os bairros de Imperatriz ainda não tenham sido criados oficialmente, eles existem como referência social, cultural e territorial e assim devem ser considerados, do ‘A’ do Anhanguera ao ‘Z’ da vila Zenira”.
Edmilson Sanches informou que, em São Paulo, o custo de uma máquina dessas não chega a dez mil reais, produzindo diariamente 3.000 bloquetes, blocos (inclusive estruturais e de vedação), canaletas e lajotas. O custo da máquina, afirma o candidato, será muito menor, pois em Imperatriz há uma metalúrgica com plenas condições para fabricar o equipamento e dar total assistência, além de os recursos financeiros permanecerem em Imperatriz. “Quando eu fazia pós-graduação em Desenvolvimento Regional em São Paulo - lembra o candidato - trouxe um projeto mecânico da máquina e o entreguei ao proprietário da metalúrgica de Imperatriz, que na mesma hora informou da capacidade da empresa local de produzir os equipamentos”.
Conta Edmilson Sanches que, se eleito, convidará empresários que tenham espírito de Responsabilidade Social e de Cidadania Empresarial para participarem do projeto, com contrapartida a ser discutida e negociada com a classe. “Cada cruzamento, em geral, exige oito placas, pois todas as ruas serão identificadas; e essas placas podem receber a inscrição de apoio com o nome da empresa ou empreendimento que participar desse projeto”.
Edmilson Sanches disse já ter consultado engenheiros e técnicos, que são unânimes em afirmar que a melhor pavimentação para Imperatriz é a pavimentação rígida (os bloquetes). Estudos geotécnicos mostram que, no dizer de um engenheiro especializado na área, “Imperatriz está sob um imenso pantanal” e o bloquete proporciona as condições adequadas de resistência, durabilidade, propriedade e, até, economicidade.
Acerca da matéria-prima, Sanches novamente lembra o que consultou aos engenheiros: areia e água suficientes o rio Tocantins tem; o seixo, existem jazidas suficientes em Imperatriz e em lugares vizinhos; e quanto ao cimento, há uma indústria de cimento a cerca de trezentos quilômetros de Imperatriz, com cimento de silo, a granel, bem mais barato. Há ainda a possibilidade, entre outras, de se trazer o cimento e se fazer o bloquete de forma cooperativada.
Na parte da aplicação do material, Edmilson Sanches garante que os próprios moradores de cada povoado ou bairro decidirão, por meio de comissão de representantes, a sequência de ruas que serão pavimentadas. Além disso, essa comissão fiscalizará rigorosamente a produção e comparará diariamente a quantidade de matéria-prima com o volume de bloquetes produzidos. “Será recuperado o espírito de cidadania, de pertencer, de transparência absoluta, de participação responsável, de administração conjunta. Mais que moradores, que moram na cidade, termos cidadãos, que a cidade mora neles”, acredita Edmilson Sanches. Hoje de manhã, Sanches encontra-se com moradores da zona rural de Imperatriz. (Assessoria)
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