O candidato a prefeito Edmilson Sanches (PPL) foi o primeiro a cadastrar-se junto à “Agenda Prioritária para a Primeira Infância”, criada em julho e que tem apoio do UNICEF, o fundo da ONU (Organização das Nações Unidas) para a criança, e da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (UNDIME).

Para Sanches, “em todo o país, cada candidato estabelece suas prioridades, mas impressiona a desatenção para assunto de tamanha relevância”. “Não sinto nenhum orgulho de ter sido o primeiro e até agora o único de Imperatriz e do Estado”. Segundo Edmilson Sanches, “sem crianças mais assistidas no presente, o país fica desassistido no futuro”.
As ações estratégicas da “Agenda 1ª Infância” incorporam-se ao Plano de Governo de Edmilson Sanches, embora este já tenha sido entregue à Justiça Eleitoral. Mas isso não é motivo impeditivo, diz Sanches, que explica: “Uma das características essenciais de um plano é a flexibilidade para agregar novas ideias e ações e retirar as que, eventualmente, se julguem pouco adequadas para o momento”.
São estas as ações estratégicas para a primeira infância, ações que podem receber auxílio de especialistas para sua implementação, a partir de 2017:
1. Criar espaços do brincar na cidade.
2. Elaborar o Plano Municipal pela Primeira Infância (PMPI).
3. Instituir e garantir o funcionamento do comitê municipal intersetorial de coordenação das políticas para a Primeira Infância.
4. Garantir formação continuada integrada e intersetorial, para os diferentes profissionais, com perspectivas plurais sobre a Primeira Infância.
5. Assegurar acesso à educação infantil de qualidade, priorizando famílias em situação de vulnerabilidade no atendimento em creches, conforme determina o Plano Nacional de Educação (PNE).
6. Fortalecer a atenção básica, com foco na Estratégia Saúde da Família (ESF), para ampliar as práticas familiares promotoras do desenvolvimento integral da criança, desde a gestação até, principalmente, os 3 anos de idade, dando atenção especial às crianças em maior vulnerabilidade como crianças indígenas, quilombolas e com deficiência.
7. Ampliar e qualificar os serviços socioassistenciais de proteção social, básica e especial, às famílias com crianças em situação de risco e vulnerabilidade social.