Seguindo o cronograma do Governo do Maranhão, o programa Mutirão Rua Digna, desenvolvido pela Secretaria do Trabalho e Economia Solidária (Setres), contempla mais cinco organizações da sociedade civil sem fins lucrativos nesta fase.
O benefício vai alcançar milhares de maranhenses com a pavimentação de vias públicas e melhoria de infraestrutura de pontos que nunca receberam qualquer tipo de intervenção estrutural. No total, dez instituições já estão recebendo as obras na capital e em municípios do Maranhão.
O programa foi disponibilizado para organizações da sociedade civil localizadas dentro da região metropolitana (São Luís, São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa) e para os 30 municípios do Mais IDH. Com a inspeção de técnicos do Mutirão Rua Digna, o prazo máximo para execução é de 90 dias e o de prestação de contas é de 60 dias após o recebimento do recurso.
Na primeira fase, Alto da Esperança (Rua das Margaridas e Rua São Raimundo), Pão de Açúcar (Travessa da Matança), ambas em São Luís, e os municípios de Cajari, São João do Carú e Primeira Cruz, foram contemplados.
Na segunda fase, estão na lista Residencial Apaco/Cidade Operária (Rua 1, 2 e 3), Vila Genipara/Cidade Olímpica (Rua Rio Cedro, Rua Rio Mearim e Rua Rio Acaru), Residencial Maria Aragão/Cidade Olímpica (Rua Belém, Rua Porto Velho, Rua Palmas e Rua Macapá), Jardim Tropical (Alameda Caixas, Alameda Bacabal e Alameda Carolina), e Janaína (Rua do Campo, Rua Três Colunas e Rua Evaldo Pires).
O calçamento das ruas está sendo feito com bloquetes intertravados, preferencialmente produzidos pelos apenados do Complexo Penitenciário São Luís. As associações ou sindicatos também são orientadas a obter material de construção dos fornecedores da própria comunidade, a fim de gerar renda para o comércio local.
As ações estão sendo realizadas com investimentos da Setres em parceria com outros órgãos estatais. A quantia destinada para cada via pode chegar até R$ 200 mil. O recurso é destinado à compra dos blocos de concreto, areia, do meio-fio, da calçada, ao pagamento do técnico da engenharia civil e dos trabalhadores, que podem ser os próprios moradores da área.
Em fase final da obra, os moradores do Pão de Açúcar, na Travessa da Matança já celebram os 550 metros de obras de pavimentação realizados no bairro. O programa mudou a realidade de centenas de pessoas, que antes, no período chuvoso, eram vítimas das enchentes. O esgoto invadia as mais de cem casas da travessa.
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