São Luís - Para garantir mais saúde a moradores de quatro regiões do Maranhão, a governadora Roseana Sarney e o secretário de Estado de Saúde, Ricardo Murad, assinaram as Ordens de Serviço para início da construção dos Hospitais Macrorregionais de Santa Inês, Pinheiro e Imperatriz e do Hospital Regional de Chapadinha. A solenidade ocorreu nessa quarta-feira (20), no Palácio dos Leões. Presentes os prefeitos das cidades beneficiadas: Sebastião Madeira (Imperatriz), Ribamar Alves (Santa Inês), Filuca Mendes (Pinheiro) e Ducilene Belezinha (Chapadinha).
“Nosso objetivo é inaugurar esses hospitais até março do próximo ano. Estamos fechando nosso planejamento de saúde, criando uma rede que inclui os Hospitais Macrorregionais que vão se somar às unidades de menor porte”, ressaltou a governadora Roseana, enfatizando que a área da saúde é prioridade em seu governo.
“Em pouco mais de três anos o governo estadual mudou radicalmente a face da saúde pública realizando um programa ousado, que vai melhorar a qualidade do atendimento médico da população”, revelou o secretário de Saúde, Ricardo Murad. Ele afirmou que todos os hospitais construídos e entregues pelo governo vão compor a rede integrada para atender a todas as necessidades dos pacientes. A meta é concluir até junho a entrega de 50 hospitais - 15 já foram inaugurados.
Participaram da solenidade o vice-governador Washington Luiz Oliveira; o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Arnaldo Melo; secretários estaduais Luís Fernando Silva (Infraestrutura); João Guilherme Abreu (Chefe da Casa Civil); Clodomir Paz (Programas Especiais); Cláudio Azevedo (Agricultura); Hildo Rocha (Assuntos Políticos e Cidades e Desenvolvimento Urbano); Antônio Heluy (Trabalho e Economia Solidária); e Victor Mendes (Meio Ambiente); deputados estaduais, prefeitos, ex-prefeitos e vereadores, entre outras autoridades.
Aprovação dos prefeitos: Os prefeitos agradeceram a governadora pelo início das obras. Sebastião Madeira, de Imperatriz, reconheceu o esforço do governo estadual para melhorar a saúde de Imperatriz e destacou a parceria institucional para alavancar o município. “Esperamos que o Hospital Macrorregional dê um grande suporte no atendimento de alta complexidade. A unidade será fundamental para darmos continuidade ao atendimento dos pacientes das cidades vizinhas e também do Pará e do Tocantins”, afirmou.
Madeira destacou o bom relacionamento que mantém com o Governo do Estado, que tem desenvolvido ações e obras também em outras áreas na cidade. “Independente de partido político, pedi ajuda à governadora Roseana Sarney, em 2010, pois estávamos vivendo um caos no atendimento em saúde. E se hoje temos mais de 100 UTIs em Imperatriz e uma ampla parceria, demonstra que estamos acima de ideais partidários e que trabalhamos pelo Maranhão”, ressaltou.
A prefeita Ducilene Belezinha, de Chapadinha, afirmou que o Hospital Regional vai melhorar muito o setor em Santa Inês. “A cidade está precisando. Hoje, dispomos de um hospital com 77 leitos para fazer o trabalho de urgência e emergência, obstetrícia, pediatria e clínica médica, e que atende também a outros municípios da região do Baixo Parnaíba”, explicou.
O prefeito de Santa Inês, Ribamar Alves, também destacou o trabalho conjunto com o governo para levar ações e obras ao município. “O hospital traz mais saúde e também incremento para a economia da cidade, pois o paciente que chega vem com acompanhante, que se hospeda, compra comida, roupa e outros produtos. Por isso, temos certeza que o hospital trará crescimento para Santa Inês”, observou o gestor.
Segundo ele, hoje Santa Inês atende a uma população em torno de 750 mil habitantes, incluindo pacientes da Região da Baixada e até do Pará. “A iniciativa do governo vai ajudar a mudar a nossa situação e evitar transferir pacientes para São Luís ou mesmo Teresina”, declarou.
Filuca Mendes, prefeito de Pinheiro, observou que o município também atende a municípios da Baixada Maranhense. “O Hospital Macrorregional é uma necessidade imperativa que vai melhorar o atendimento médico, pois, hoje, sem ter condições de realizar atendimento de alta complexidade, temos que transferir pacientes para São Luís, mas sofremos com essa travessia de ferry boat”, ressaltou.
Hospitais: Financiados com recursos captados pelo governo junto ao Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), os Hospitais Macrorregionais de Imperatriz (orçado em R$ 17,9 milhões), Santa Inês (R$ 17,8 milhões) e Pinheiro (R$ 17,7 milhões) têm projetos arquitetônicos idênticos. Cada um terá 100 leitos de internação em enfermarias, 12 leitos de UTI, quatro salas de cirurgia, Unidade de Pronto Atendimento (UPA) funcionando 24 horas, central de imagem com exames de ultrassonografia, raio-x, endoscopia e mamografia, além de laboratório de análises clínicas. Dispõe, ainda, de lavanderia, cozinha, reservatórios de água, tratamento de esgoto, subestação e poços artesianos próprios.
O Hospital Regional de Chapadinha, orçado em R$ 15.075.684,99, vai dispor de 50 leitos, seguindo o mesmo padrão das unidades já entregues na primeira etapa do Programa Saúde é Vida em Barreirinhas, Grajaú, Alto Alegre do Maranhão, Peritoró, Coroatá e Timbiras. O programa também já entregou 10 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) - 5 em São Luís e outras em Imperatriz, Timon, Codó, Coroatá e São João dos Patos.
Os novos hospitais integram a segunda etapa do Programa Saúde é Vida, empreendido pelo Governo do Maranhão. Com investimentos de mais de R$ 500 milhões, o Programa Saúde é Vida foi concebido com o objetivo de construir, equipar e ajudar a operacionalizar hospitais em municípios maranhenses.
Publicado em Política na Edição Nº 14658
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