Rosângela Curado anunciou criação da Força Estadual de Saúde

Raimundo Primeiro

“Nós estamos trabalhando a favor do povo do Maranhão, e, quando você começa a trabalhar, começa a contrariar interesses”. A afirmação foi feita pela secretária-adjunta de Estado da Saúde (SES), Rosângela Curado (PDT), por ocasião de sua recente visita a Imperatriz, quando, em atendimento a convite feito pelos vereadores, esteve na Tribuna “Freitas Filho”, da Câmara Municipal, para falar sobre as ações que já estão acontecendo na pasta, visando promover as melhorias há anos esperadas pelos maranhenses, em diversos campos da saúde.
Rosângela Curado foi categórica ao desmentir os boatos surgidos nas redes sociais, dando conta de que ela estaria usando a estrutura da SES para fazer pré-campanha eleitoral buscando consolidar uma eventual candidatura à Prefeitura de Imperatriz nas próximas eleições, em sucessão ao prefeito Sebastião Madeira (PSDB).
“Não estamos respondendo por entender não ser verdade. Sei que alguns blogueiros da nossa região resolveram ‘bater em cima disso’, tentando denegrir a nossa imagem, mas a nossa resposta vai ser com trabalho, com ações efetivas, que, na verdade, é disso que o Maranhão está precisando, com as pessoas, de fato, querendo atuação por parte do Estado”.
Segundo Rosângela Curado, as eleições passaram, aproveitando, a propósito, para lembrar das campanhas eleitorais quando esteve disputando a Prefeitura de Imperatriz. Uníssona, ela não descartou a possibilidade de disputar, outra vez, o cargo de chefe do Poder Executivo da segunda cidade mais importante do Maranhão, acrescentando que “todo poder emana do povo, para o povo”. Ou seja, se a população desejar, entrará em cena outra vez, visando ocupar o cargo de prefeita municipal.
“Quando ocupa-se um cargo e fica a favor de desmanchar interesses pessoais, contraria pessoas, mas objetivemos total apoio do secretário Marcos Pacheco, estamos no cargo seguindo o seu perfil, que é o de mudar o atual modelo de assistência, de realmente fazer com que os recursos públicos possam ser otimizados e utilizados em benefício dos maranhenses”.
Ao afirmar permanecer tranquila em relação aos boatos que, vez por outra, tentam ‘manchar sua imagem’, Rosângela Curado lembrou: “Onde eu estou, as pessoas dizem que tenho dois milhões, estou fazendo caixa dois, mas quem conhece a Rosângela sabe que ela é de guerra, de luta e de trabalho, em favor do povo”.
À reportagem de O PROGRESSO, Rosângela Curado informou que o Maranhão conta, hoje, com apenas dois locais para a realização de transplantes – um deles é o Hospital Universitário, em São Luís. Considerou um “grande avanço para Imperatriz” a confirmação da realização de transplantes, tendo em vista o serviço contar com uma equipe multidisciplinar e a cidade possuir profissionais competentes, com conhecimentos atualizados.
Rosângela Curado ressaltou confiar que, dentro de noventa dias, Imperatriz terá a portaria do Ministério da Saúde autorizando a realização de transplante renal na cidade. O município tem avançado, inclusive já contando com o serviço de radioterapia.
Outra importante revelação feita por Rosângela Curado foi a implementação de duas grandes frentes de ações na área da Saúde – a Força Estadual de Saúde (FES) e a Forcinha da Saúde (FS), ambas voltadas à prestação de assistência às populações, contemplando, como o próprio nome do segundo programa já evidencia, as crianças dos municípios que registram o menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Maranhão. Os profissionais que trabalham neles, adiantou, passarão por concurso público.
Concluindo, ao falar sobre seu futuro político, Rosângela Curado enfatizou ser de grupo e já demonstrou isso, informando que, a partir de março, ela fará parte da Executiva Nacional do partido ao qual é filiada – o PDT.
“Será uma honra, mas o momento político é como uma nuvem, ele muda. Eu sou do grupo, vou me manter no grupo, e aguardar. O que vai acontecer? Eu não sei! A população de Imperatriz é quem vai dizer, pois, em primeiro lugar, a gente tem de combinar com o povo, não adianta fazer projetos sem que a população participe. Grupo é assim: consenso de grupo, só no momento certo. Mas, na verdade, projeto político tem de ser combinado com o povo, uma vez ser o povo sabedor do que vai, ou não, acontecer. Só se joga pedra em árvore que dá frutos”.