Roberto Rocha quer medida alcançando todos os consumidores - Divulgação

Por meio de suas redes sociais, o senador Roberto Rocha (PSDB-MA) destacou medida do Governo Federal que desde esta terça-feira, 24, proibiu o corte de energia elétrica para todos os consumidores residenciais inadimplentes nos próximos 90 dias.

No Brasil, os estados mais beneficiados com a medida foram o Maranhão e o Piauí, o que, segundo o senador, não é razão para comemorar. "O Maranhão e o Piauí são os maiores beneficiados com essa medida por causa do altíssimo grau de pobreza da população", explicou Roberto Rocha. 
O senador maranhense também anunciou que está requerendo, junto ao Governo Federal, que a isenção da taxa de energia deixe de ser somente para inadimplentes e passe a ser completa para essas famílias nesses três meses. 
"Conseguimos que a medida vá além do consumidor baixa renda, que é abrangido pela tarifa social, e alcance também todos os consumidores residenciais. Isso é em relação ao corte dos inadimplentes. Estamos trabalhando também pela Isenção completa da conta de energia dessas famílias nos próximos 03 meses", anunciou.
O Maranhão foi o estado com maior percentual de pessoas com rendimento abaixo da linha de pobreza, (53,0%), seguido de perto pelo Piauí, segundo dados do IBGE divulgados pela Revista Veja no final do ano passado (https://veja.abril.com.br/economia/brasil-alcanca-recorde-de-135-milhoes-de-miseraveis-aponta-ibge/). Motivado pelos tristes índices que atingem seu estado, Roberto Rocha chegou a sugerir ao governador do Maranhão, Flávio Dino, examinar a possibilidade de conceder aos consumidores maranhenses um incentivo nas contas de água e luz. 
Segundo o senador, seria uma medida temporária de contenção do ICMS, o que já ajudaria muito os maranhenses. "Neste momento somos um só. Estamos presos em nossas casas. Claro, gastando mais, sem trabalhar. Estendo a mão ao governador Flavio Dino e sugiro examinar um incentivo ao consumidor na conta de água e luz. Uma redução temporária na alíquota do ICMS já ajudaria muito", declarou. (Assessoria)