A aprovação da prestação de contas do ex-prefeito Ildon Marques de Souza (PMDB) ocorrida na semana passada, no plenário da Câmara de Vereadores de Imperatriz, ainda tem sido alvo de questionamentos por alguns vereadores do Palácio Dorgival Pinheiro de Souza.
O vereador Rildo de Oliveira Amaral (PDT) entende que “foi descabido o parecer do Procurador Jurídico do Poder Legislativo, José Lamarck de Andrade Lima, que sugeriu pela aprovação das contas do ex-prefeito referente ao exercício financeiro de 1995”.
“Em decorrência da abstenção do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MA) recebemos esse parecer que propôs pela aprovação, mas pedi um voto contrário por entender que essa opinião do Tribunal foi uma decisão política”, argumentou ele, que chegou a convidar todos os vereadores para desaprovar as contas do ex-prefeito Ildon Marques.
Para ele, ao contrário da justificativa do Procurador Jurídico, o Plano Real, à época, fez foi ajudar o então governo Ildon Marques, pois o novo plano econômico já estava implantado no país. “Esse foi mais um fato que votei pela desaprovação das contas de Ildon Marques, bem como o argumento que assumiu o cargo sem dívida extraordinária, pois não houve motivo de ‘força maior’”, observou.
Rildo Amaral sustenta que “não aceitou o argumento do parecer jurídico do advogado José Lamarck, aliado do ex-prefeito Ildon Marques”. “Ele (Lamarck) chegou a dizer que o Legislativo não dispõe de pessoal qualificado para análise das contas, alegando ainda que teria se passado mais de dezessete anos”, rechaçou. (Assessoria)
Publicado em Política na Edição Nº 14416
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