Gil Carvalho
Ribamar Fiquene – O clima de instabilidade política no município de Ribamar Fiquene (48 km de Imperatriz) diante do litígio que tramita no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MA) por conta da cassação do mandato do prefeito Edilomar Miranda (PRB) não deverá prejudicar o funcionamento dos serviços essenciais à comunidade fiquenense.
De acordo com o secretário municipal de Administração, Genival Fonseca Pinheiro, o TRE-MA julgou em sessão plenária no dia 30 de janeiro o embargo de declaração interposto pelos advogados do prefeito Edilomar Miranda. O resultado foi por 4 a 2, sendo que o gestor aguarda a publicação do acórdão.
“A comarca de Montes Altos, da área de jurisdição de Ribamar Fiquene, não encaminhou nenhuma notificação à Câmara Municipal, bem como outra medida que possa viabilizar a diplomação do segundo colocado (Salomão Filho)”, disse ele.
Genival Fonseca assegurou que, embora o litígio esteja em andamento, o prefeito Edilomar Miranda orientou que os serviços prestados à comunidade não sofressem nenhuma interrupção em Ribamar Fiquene.
Segundo ele, os serviços essenciais – saúde e educação – estão funcionando normalmente, sem prejuízos à comunidade fiquenense. “Vivemos um clima de tensão e expectativa por conta dessa situação que está gerando um desgaste e um impacto negativo em desfavor da cidade de Ribamar Fiquene”, emendou.
O secretário observou que o prefeito Edilomar Miranda tem executado um trabalho com responsabilidade e equilíbrio, mesmo diante dessa situação que ameaça afastá-lo do cargo de prefeito de Ribamar Fiquene. “Nós gostaríamos de esclarecer que alguns segmentos da mídia chegaram a noticiar que o segundo colocado na eleição passada teria assumido o mandato, fato que não é verdade, pois os advogados entraram com recursos e aguardam um posicionamento para este final de semana”, concluiu.
Entenda o caso – O juiz da 103ª zona eleitoral da comarca de Montes Altos, Franklim Brandão Júnior, chegou a julgar procedente o pedido de impugnação na petição inicial e cassou os mandatos eletivos de Israel Ribeiro de Vasconcelos (PSB), conhecido como Vasco, e Edilomar Nery de Miranda (PCdoB), prefeito e vice-prefeito, respectivamente. Com a decisão, além do mandato, o prefeito e o vice tiveram os direitos políticos cassados e devem ficar inelegíveis por oito anos.
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