Apontado pelo presidente eleito Jair Bolsonaro como um dos nomes certos do seu governo, Paulo Guedes, que deverá ser o ministro da Fazenda da nova administração, garantiu que a prioridade de sua pasta será a retomada do crescimento com o controle dos gastos públicos e a segurança jurídica para atrair investimentos privados e reverter o cenário de desemprego.
Guedes afirmou que vai construir um marco regulatório para os investimentos em infraestrutura. Segundo ele, o alto custo no Brasil é resultado da falta de segurança jurídica. Ao lamentar os resultados que atribuiu ao atual modelo econômico adotado no país, ele citou o endividamento “em bola de neve”, a estagnação do crescimento e os 13 milhões de desempregados atualmente no Brasil.
“Vamos ter 10 a 20 anos de entradas de investimentos privados que são o motor do crescimento econômico. A maior máquina de inclusão social são os investimentos e empregos privados”, afirmou.
No rol das medidas a serem adotadas, ele ainda elencou a reforma da Previdência e as privatizações como forma de redução da despesa com juros. “Não é razoável o Brasil gastar US$ 100 bilhões por ano em juros da dívida. O Brasil reconstrói uma Europa todo ano sem conseguir tirar o Brasil da miséria”, disse, fazendo uma comparação com o Plano Marshall aplicado no pós-guerra para a reconstrução da economia europeia.
O provável ministro da economia de Bolsonaro também prometeu reduzir privilégios e benefícios e simplificar e reduzir impostos e encargos trabalhistas. Ele foi escolhido como principal assessor desde o início da campanha eleitoral de Jair Bolsonaro e deu peso ao programa de governo. (Agência Brasil)
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