A cena chamou atenção na tarde de ontem na Praça de Fátima, centro de Imperatriz. Eram 17 cruzes expostas, que atraíram olhares de quem passava pelo local. O ato simbólico foi organizado pelo Comitê Memória Verdade e Justiça, composto por interessados na causa dos desaparecidos da época do regime militar.
“Um ato civil simbólico para contribuir com o resgate da memória dos desaparecidos na época da ditadura, na região do Araguaia”, diz o presidente do comitê, Jackson José Marinho. O líder do movimento afirma que o movimento acompanhou a vinda da Comissão Nacional da Verdade a Imperatriz, no último final de semana, quando ouviu depoimentos de pessoas que tiveram seus direitos violados naquela época, como Manoel da Conceição. “A Comissão vai ter muito o que investigar a partir dos depoimentos colhidos em Imperatriz”, declara.
Segundo Jackson, das 17 cruzes, 2 simbolizavam mulheres da região tocantina, vítimas do regime militar. (Hemerson Pinto)
Publicado em Política na Edição Nº 14860
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