O presidente da Câmara Municipal, José Carlos Soares (PTB), mobiliza colegas com vistas à criação de licenças para táxi-lotação em Imperatriz. Ele entende que a regulamentação do serviço não prejudicará os táxis convencionais, nem o transporte coletivo operado por empresas de ônibus.
O dirigente do Poder Legislativo explica que a ideia é criar um corredor, sem coincidir com as linhas regulares dos ônibus no qual os táxis poderiam circular. “Não haverá prejuízo para os coletivos, pois ao mesmo tempo, dará uma oportunidade a muitos profissionais que, apesar de atuarem na clandestinidade, sustentam suas famílias transportando passageiros com o serviço informal”.
José Carlos cogita a criação de 50 a 100 vagas de táxi-lotação. Esses alvarás, segundo ele, seriam sorteados pela Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (Setran) entre taxistas que atuam como lotação. A frota de táxi-lotação seria padronizada para facilitar sua identificação.
A ideia de instituir o serviço de lotação ganhou força com o desdobramento da crise do transporte público em Imperatriz. Alegando prejuízos, a VBL ameaça abandonar o serviço, caso o município não impeça vans, táxis-lotação e mototáxis clandestinos de concorrerem deslealmente no transporte de passageiros. O prefeito Sebastião Madeira (PSDB) promete endurecer a fiscalização para impedir o transporte informal. Por sua vez, o presidente da Câmara Municipal quer dar oportunidade a parte dos clandestinos para se regularizarem. (Assessoria Câmara)
Publicado em Política na Edição Nº 15294
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