Carlos Gaby/Assimp
O presidente da Câmara Municipal, José Carlos Soares, usou a tribuna, na sessão dessa quarta-feira (21), para fazer um duro pronunciamento em defesa da vereadora Irmã Telma (Pros), vítima de ataques nas redes sociais na semana passada. Para o presidente, os autores das postagens são “salafrários, moleques e bandidos que se escondem atrás das redes sociais para tentar denegrir a imagem das pessoas”.
“O que se vê hoje nas redes sociais é de se fazer vergonha. A pessoa passa um ano, dois, três, dez, quinze, vinte anos, construindo uma imagem e de repente qualquer canalha, qualquer bandido, vai para os grupos de whatsapp para denegrir a imagem das pessoas. Aonde vamos parar com esse mundo? Isso é uma imundície, é uma vergonha, o que certos crápulas, o que certos canalhas, fizeram com a Irmã Telma. É vergonhoso para a cidade”, atacou o presidente.
“A vereadora Telma faz nesta casa um trabalho de seis meses. [É] uma grande vereadora, uma grande mãe de família, uma grande companheira, uma grande esposa. E de repente, por um fato que sequer chegou a ser consumado, vários canalhas, vários bandidos nas redes sociais tentaram a todo custo denegrir a imagem da vereadora. Canalhas, moleques, bandidos. Canalhas que já tentaram chegar a esta casa e a sociedade não aceita. Muitos deles já tentaram chegar a esta casa e não conseguiram”, desabafou.
“A maior vítima das redes sociais, da sociedade, somos nós, os vereadores, que estamos no para-choque de frente, e qualquer deslize é motivo para os canalhas quererem tripudiar em cima de vereador. Agora vai falar da Justiça, dos juízes, dos promotores, dos desembargadores... Duvido. Vai falar dos delegados, vai falar de um soldado, não vai. Mas vai atrás de um vereador”, contestou.
Segundo ele, a Câmara de Imperatriz é uma das mais famosas do Maranhão, está entre as de maior representatividade do Brasil. “Recebo visitas diárias de pessoas do Brasil inteiro. E sempre elogiam nosso trabalho. E aqui na cidade de Imperatriz porque uma vereadora assinou um documento e o fato nem foi consumado, a maioria dos bandidos tentando a todo custo atingir a imagem da vereadora”.
José Carlos defendeu a independência dos vereadores: “Aqui dentro ninguém é obrigado a nada. Somos obrigados a seguir a nossa consciência, a nossa ética, a nossa decência e a nossa moral pela cidade. Não podemos de forma alguma deixar que qualquer ato de um vereador passe a ser escandalizado quando não merece, porque colocar ou tirar assinatura tem desembargador que bota e tira seis meses depois, tem ministro da Justiça que bota e um, dois anos, tira a assinatura, e ninguém chama ele de bandido, nem de ladrão, mas à boca miúda a sociedade sabe porque ele tirou a assinatura, mas ninguém fala, tem medo de ir para a cadeira”
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