A presidenta Dilma Rousseff fez um apelo sobre a questão da segurança pública, na abertura da reunião com os governadores na tarde de ontem (30), no Palácio da Alvorada. Para ela, é necessária uma cooperação federativa, tendo como alvo as populações mais pobres, para frear o crescimento de homicídios.

“Proponho uma cooperação federativa. Concentrada no esforço comum de todos nós, que integram os demais poderes do estado, em especial o Judiciário, para interrompermos os números de homicídios que façam uma pessoa ser assassinada a cada 10 minutos”, disse a presidenta. “[Precisamos] desenvolver políticas de segurança e sociais em populações vulneráveis. Podemos interromper o número de homicídios, num horizonte de agora até 2018”, completou.
Durante o encontro, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, fez uma exposição sobre as questões envolvendo segurança pública, para embasar as discussões da cooperação federativa proposta pela presidenta em sua fala.
Os governadores começaram a chegar no Palácio da Alvorada por volta de 16h. Em seguida, a presidenta, junto a uma equipe de ministros, sentou-se à mesa da reunião e fez o discurso de abertura. Presentes, dentre outros ministros, o da Fazenda, Joaquim Levy, da Casa Civil, Aloizio Mercadante e do Planejamento, Nelson Barbosa, além de Cardozo.
Pela primeira vez em seu segundo mandato, Dilma se reúne com os governadores de todas as regiões do país. Com exceção do governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), representado pela vice, Rose Modesto, os demais chefes dos Executivos estaduais e do Distrito Federal estiveram presentes no encontro.
Entre os temas em pauta no Palácio da Alvorada, em Brasília, a reforma do Imposto sobre Comercialização de Mercadorias e Serviços (ICMS) tem importância especial, pois uma proposta sobre o tema está em vias de ser votada pelos senadores, assim que retornarem do recesso na próxima semana. (Agência Brasil)