Prefeito Madeira quer maior investimento em saúde pública para Imperatriz

O prefeito Sebastião Madeira, acompanhado dos vereadores José Carneiro Santos (Buzuca) e Hamilton Miranda (presidente da Câmara); o diretor do Hospital Municipal de Imperatriz (HMI), Alisson Mota, e o deputado estadual Dr. Pádua, defendeu ontem, durante paralisação nacional dos médicos realizada em Imperatriz, maior investimento para o setor da saúde pública em Imperatriz.
Na ocasião, o prefeito Madeira observou que dois países da América Latina (Argentina e Colômbia) investem 20 e 18 por cento, respectivamente, do orçamento do país em saúde pública, sendo que os dois não possuem uma economia mais forte que a do Brasil. “Já o nosso país investe um percentual vergonhoso de apenas 8% em saúde pública”, disse.
Ele comparou que o investimento brasileiro é 10% menor que o da Argentina e 12% menor que o da Colômbia. Por outro lado, disse o prefeito Madeira, “o povo brasileiro dispõe de uma Constituição Federal mais generosa – em relação à saúde – em todo o mundo”. “Não estou aqui criticando, pois entendo que o cidadão tem direito, porém considero errado é não ter o financiamento para o exercício desse direito”, declarou.
O prefeito Madeira, que também é médico, voltou a defender o aumento do financiamento da saúde pública, principalmente na cidade de Imperatriz, devido à grande demanda de atendimento de pacientes oriundos de vários municípios das regiões sudoeste, centro-oeste e sul maranhense, do norte do Tocantins e sul do Pará.
“Para o exercício desse direito, a principal barreira tem sido o médico, pois quantas vezes ali no hospital Socorrão esses profissionais já não foram agredidos, inclusive com tapas na cara, devido à grande demanda para ser atendida, onde na revolta do paciente o único vilão acaba sendo esse profissional”, relatou o prefeito.
Madeira lembra que “nós [administração e médicos] somos sofredores do mesmo barco e que lutamos desde o primeiro mandato, inclusive com diversas audiências com o ministro da Saúde, em Brasília, solicitando a elevação do financiamento da saúde pública de Imperatriz, a maior cidade do interior do Maranhão”. “Eles (técnicos) não querem nem saber, pois colocam nas ‘costas’ do município e da classe médica o atendimento da população para cumprir a Constituição”, concluiu.