Hemerson Pinto
Na semana passada O PROGRESSO publicou matéria referente ao pedido de afastamento do prefeito e três secretários do município de Governador Edison Lobão, distante cerca de 30 km de Imperatriz. A Ação Civil Pública por ato de improbidade administrativa foi ajuizada pelos promotores de justiça Nayma Ribeiro e Joaquim Júnior, da Promotoria de Justiça Especializada em Patrimônio Público e Probidade Administrativa, comarca de Imperatriz.
Os promotores afirmaram que o prefeito Evando Viana de Araújo, o secretário de Finanças, Anderson Wyharlla Galvão Lima; Educação, Gasdânio Gomes; e Saúde, Geraldo Evandro Braga de Sousa, não atenderam a ofícios enviados pela Câmara de Vereadores, que abriu uma Comissão Parlamentar de Inquérito com o objetivo de investigar a não prestação de contas no exercício de 2013.
Em entrevista a um canal de TV de Imperatriz, ao meio-dia de ontem, o prefeito Evando Viana questionou a existência da CPI criada pelos vereadores. “Criaram a CPI, pedido de afastamento, não sei porque, o que eu fiz? A justiça é inteligente, é sábia, analisou os fatos, olhou documentação e viu que não tem nada de mais com a minha administração”, acrescentou, anunciando que o pedido de afastamento feito pelo Ministério Público não surtiu efeito.
A promotora de justiça, Nayma Ribeiro, afirmou ao O PROGRESSO que o juiz da Vara da Fazenda Pública, a quem foi destinada a ação, que, se aprovada, resultaria no afastamento do prefeito e secretários, extinguiu o processo por entender que a CPI feita pelos vereadores não era legal. A promotora informou que o Ministério Público não concorda e vai usar o recurso que ainda cabe no caso.
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