Prefeito Madeira mexerá no secretariado

Willian Marinho

O prefeito Sebastião Torres Madeira (PSDB) confirmou que antes do término do ano deverá enviar à Câmara projeto de lei promovendo uma minirreforma na administração municipal. Também revelou que deverá mudar alguns secretários. A informação foi dada durante a visita da governadora Roseana Sarney a Imperatriz.
Indagado se não faria alteração no corpo de secretários, Madeira foi taxativo: “Irei mexer sim, é preciso mudar o governo e quero fazer isso nestes dois próximos anos do meu mandato”. Sobre quem iria trocar, preferiu não revelar ou dar sinais de quem está na mira para ser sacado ou mudado de posição.
Ainda sobre secretários, o prefeito afirmou que o secretário de Gestão e Meio Ambiente, Richard Sebba, indicado pelo PMDB, partido que compôs a sua base na reeleição e que tinha como retorno duas secretarias, o prefeito negou que irá demitir, como pediu o partido, ainda em agosto. “O Richard está no cargo pela sua competência, por ele mesmo”.
Perguntado como ficaria o relacionamento com o PMDB, não adiantou se irá contemplá-lo com outra secretaria. “Não significa que não iremos conversar e definir outra situação”.
No limite da responsabilidade fiscal para a manutenção e contratação de servidores, Madeira adiantou que deverá também promover enxugamento na folha de pessoal.
“Não tenho como administrar como está, tenho reunião com a Promotoria que exige redução de servidores e por isso deverei promover enxugamento, embora contra a minha vontade”, afirmou.
Madeira não deu prazo para colocar em prática este projeto de reforma e demissões, mas há fortes indícios de que será ainda em dezembro, para começar os dois últimos anos do seu mandato com o que pretende terminar e fora do limite da lei.
Também há uma insatisfação no quadro de seus principais auxiliares, com muitos praticamente passando o mandato sem qualquer ação positiva em seu governo. O que pesa é que estes secretários foram indicados por partidos que o ajudaram na sua reeleição e Madeira tem como norma não demitir secretários, mesmo com críticas ao trabalho.