A decisão do PMDB de romper com o governo da presidenta Dilma Rousseff, anunciada na tarde desta terça-feira (29), sofreu fortes críticas de petistas e também de cidadãos nas redes sociais.

Para o líder do governo no Senado, Humberto Costa, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) é operador do processo de golpe contra presidenta Dilma, mas o vice, Michel Temer, é o potencial beneficiário direto. "Tem as bênçãos de uma oposição que, derrotada em quatro eleições presidenciais consecutivas, quer chegar ao Palácio do Planalto pela sarjeta", disse.
O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) condenou a iniciativa do PMDB e chamou a decisão de "conspiração".
O deputado Paulo Pimenta (PT-RS) alertou que a iniciativa do PMDB pode resultar em uma manobra para salvar o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), da cassação.
O deputado e líder do PT na Câmara, Afonso Florence (PT-BA) e a deputada Moema Gramacho (PT-BA) também criticaram a decisão do PMDB.