Flávio Dino começa em março o Diálogos com a Juventude

A partir da região tocantina, o PCdoB vai lançar em março um grande movimento de mobilização da juventude maranhense para inserir os jovens, estudantes e mulheres na grande marcha popular que já toma conta do Maranhão. Mas, principalmente, buscar nos debates de temas urgentes da realidade estadual as indicações que farão parte do programa de governo de Flávio Dino, pré-candidato do partido do Governo do Estado.
Flávio vem compartilhando experiências e discutindo soluções para os problemas socioeconômicos do Maranhão com o Movimento Diálogos pelo Maranhão, que já o levou a diversas cidades em todas as regiões do estado, unindo lideranças políticas, igrejas, associações de classe e movimentos sociais, universitários, profissionais liberais.
O Movimento Diálogos com a Juventude vai começar por Imperatriz, no mês de março, com um grande encontro com o pré-candidato e a juventude da região tocantina.
Na noite da segunda-feira (17), na sede do diretório municipal (Coriolano Milhomem, em frente ao Camelódromo, Centro), o PCdoB coordenou a segunda reunião com representantes de partidos aliados, vereadores, lideranças estudantis e do movimento jovem da Igreja Católica, universitários e jornalistas.
Nesta quarta-feira (19), a comissão escolhida para coordenar os trabalhos prévios do movimento irá se reunir para definir datas das próximas reuniões e a programação de debates e oficinas, dos quais sairá um documento final que será apresentado a Flávio Dino no encontro de março.
“O movimento Diálogos com a Juventude é aberto a todos, independente de filiação partidária ou não, de qualquer orientação religiosa ou política. Nosso objetivo é a participação popular no movimento, é unir a juventude e debater seus anseios, suas ideias, suas sugestões e transformá-los em propostas concretas que farão parte do programa de governo de Flávio Dino”, esclareceu o presidente do Diretório Municipal, Clayton Noleto.

União e mudança
Participaram da reunião de segunda os vereadores Carlos Hermes e Professor Marco Aurélio, ambos do PCdoB, Aurélio (PT) e Rildo Amaral (Solidariedade). Os quatro deixaram claro que o mais importante é a união da oposição, de todos os segmentos da sociedade, para o grande movimento de mudanças que o Maranhão vive no momento.
“Não estamos brincando de eleição. Há 22 meses Flávio Dino lidera as pesquisas de intenção de voto, sempre com números entre 50 e 55% da preferência. A possibilidade de vitória é real, mas temos que nos unir, e a juventude, com sua força, seu idealismo, seu desejo de mudança, a juventude que representa uma grande faixa do eleitorado, representa uma força capaz de consolidar e ampliar essa vitória”, ressaltou Clayton Noleto.
Para o vereador Marco Aurélio, a mobilização popular tem que estar nas ruas a partir de agora, “pois não há tempo a perder”.
“Não podemos esperar a campanha. Temos que mobilizar todos já, independente do discurso partidário, da militância partidária, temos que incluir todos nesse movimento”, acrescentou. “E a região tocantina, que sempre deu grandes votações a Jackson Lago e Flávio Dino vai mostrar sua força mais uma vez”.
“Os vereadores que aqui estão começaram adolescentes, no movimento popular, estudantil e partidário. Queremos nossa juventude nesse movimento, assim formaremos novas lideranças, ocuparemos espaço e reforçaremos a caminhada de Flávio com essa força que é o jovem, o próprio retrato de desejo de mudança que sacode o Maranhão”, disse o vereador Carlos Hermes.
Aurélio do PT disse que o dinheiro público que some com a corrupção seria suficiente para criar e manter programas que melhorariam os indicadores sociais do Estado. “Hoje, a juventude condena a corrupção, os maus políticos. Ela tem que ser voz primeira nessa mudança”.
Para Rildo Amaral, “deve-se buscar consenso, inclusão de toda a juventude e efetivo debate e busca de soluções para os problemas que oprimem nossos jovens”.

Temas
Entre os temas que serão debatidos nas oficinas preparatórias ao encontro, estão o jovem e a política, a educação, a saúde, a sexualidade, o trabalho justo, a cultura, o meio ambiente, a democratização dos meios de comunicação, a questão agrária, os movimentos sociais e as minorias. (Assessoria)