Pastor Porto e Sálvio Dino representam Imperatriz no Congresso Internacional
Domingos Cezar
 
Será aberto nesta quarta-feira (24), às 19h00, no Convento das Mercês, em São Luís, o Congresso Internacional dos 400 anos da presença Açoriana no Maranhão. O evento que conta com o apoio do Governo do Estado, reúne autoridades, escritores, professores e pesquisadores do Brasil, Portugal e Bélgica.
De Imperatriz, representando a Academia Imperatrizense de Letras - AIL participam como convidados da coordenação do Congresso, os acadêmicos e escritores Luiz Carlos Porto, o Pastor Porto e Sálvio Dino. Na quinta-feira (24), Pastor Porto fará parte da mesa redonda dos debates e Sálvio Dino ministrará palestra sobre a presença Açoriana no Maranhão.
O Congresso, de acordo com Pastor Porto, vai debater História, Cultura e Identidade. Como secretário de Estado Extraordinário da Região Tocantina, Porto foi convidado para integrar a diretoria que vai dirigir a partir de então a Casa Açoriana no Maranhão. "A presença Açoriana é muito importante para o estado", assimila o secretário.
Segundo os historiadores, os Açorianos atravessaram o Atlântico e chegaram à costa do Maranhão no ano de 1619, com a finalidade de povoar e garantir que outros estrangeiros não tentassem invadir o Estado. As conferências, mesas redondas e debates, avaliam a importância dos Açorianos no âmbito do desenvolvimento econômico do Maranhão.
A programação desta sexta-feira (25) contemplará também uma visita a locais considerados pelos coordenadores do Congresso, como referência cultural Açoriana. Participam do evento com as autoridades maranhenses, o Prof. Dr. Luiz Corrêa, da Universidade de Salamanca e o diretor do Governo Regional dos Açores, Paulo Teves.
 
História - Com quase seis séculos de presença humana continuada, os Açores granjearam um lugar importante na História de Portugal e na história do Atlântico: constituíram-se em escala para as expedições dos descobrimentos e para naus da chamada Carreira da Índia, das frotas da prata, e do Brasil; contribuíram para a conquista e manutenção das praças portuguesas do Norte de África. 
Quando da crise de sucessão de 1580 e das Guerras Liberais (1828-1834) constituíram-se em baluartes da resistência; durante as duas Guerras Mundiais, em apoio estratégico vital para as forças Aliadas, mantendo-se, até aos nossos dias, num centro de comunicações e apoio à aviação militar e comercial.