Willian Marinho

Este ano, além do fim das coligações proporcionais, os dirigentes dos partidos terão que travar uma intensa batalha para preencher o limite mínimo de mulheres nas chapas para vereadores. Pela legislação, cada partido terá que apresentar um número de 30 por cento de candidatas, caso contrário deverá sofrer sanções. O que acaba gerando um problemão aos partidos, que já estão preocupados em conseguir o maior número de candidatos a vereador em decorrência do fim das coligações.
Em Imperatriz, a maioria dos partidos ainda se encontra viabilizando o número de pretendentes a uma vaga na Câmara, que pela lei deverá ser de 32, o limite máximo de candidatos. Muitos querem atingir este percentual de candidatos ou ficar próximo a fim de aumentar as chances de eleger vereador, dado ao fim das coligações proporcionais.
Outro grande problema que estão encontrando é quanto aos 30 por cento das vagas serem reservadas para as mulheres. Com isso, o percentual deverá ficar entre 9 a 10 candidatas, isto porque a lei determina que seja fechado para cima e como 32 fica em 9 e meio deverá ser arredondado para cima, totalizando 10 mulheres candidatas, o que deverá ser decidido em entendimento a ser definido com a Justiça Eleitoral.
Mesmo estando em janeiro, faltando ainda mais de  seis meses para o registro de candidaturas nas convenções, a preocupação dos presidentes dos partidos é natural, afinal, são dois desafios a serem resolvidos para que os partidos possam disputar de igual para igual as 21 cadeiras no parlamento municipal. 
Pelo levantamento feito ontem, nenhum dos partidos está com chapas prontas pra disputar as eleições desse ano. O entrave ainda é que os presidentes estão vendo o exemplo de Minas Gerais, em que registraram candidatas apenas para atender a exigência da legislação e as mesmas não fizeram campanhas, o que poderá render ações judiciais após a eleição.