Brasília-DF - O presidente da Câmara, Marco Maia, recebeu nessa quinta-feira parlamentares que pretendem fundar o Partido Social Democrata (PSD). O grupo foi liderado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.
Uma das preocupações burocráticas do PSD, neste momento, é a busca por espaço físico na Câmara que abrigue a assessoria técnica e a liderança do partido, como explica Arolde de Oliveira (DEM-RJ). “Isso tudo vai implicar espaço físico para acomodar essa bancada, vagas nas comissões para participação dos parlamentares proporcionalmente. Essas questões formais internas são a preocupação agora.”

Consolidação do partido
O presidente da Câmara considera que o PSD está consolidado. “Há uma bancada significativa na Câmara dos Deputados, o que vai exigir no momento de sua efetivação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) algumas medidas administrativas que nós já estamos acompanhando para que nossa assessoria possa dar conta.”
Para Marco Maia, o PSD tem uma característica nova. “Ele surge com o somatório de várias lideranças políticas e foi se consolidando em vários estados, sem pretender, de início, o cargo da Presidência da República”, afirmou Marco Maia que, na ocasião, também disse ser um aliado para o fortalecimento e viabilização do trabalho do novo partido.
Para o partido ser consolidado pelo TSE, é preciso que 9 estados tenham os registros deferidos. Segundo Kassab, já foram feitos pedidos nos 26 estados.
Segundo o prefeito Gilberto Kassab, o novo partido será implementado em 26 estados, contará com 44 deputados federais, 2 senadores e 2 governadores e ainda há expectativa da adesão de mais 15. Os advogados do partido vão protocolar no TSE, nesta sexta-feira, as 540 mil assinaturas certificadas que vão garantir a fundação da nova legenda.
“A bancada será independente para trabalhar pelo Brasil, junto com Dilma”, disse Kassab. (Luiz Cláudio Canuto/Rádio Câmara)