A construção de um novo aterro sanitário em Imperatriz está perto de se tornar realidade. A informação foi confirmada pelo assessor de projetos da Prefeitura Max Andrade, que seguindo orientação do prefeito Assis Ramos, junto à secretária do Meio Ambiente, Rosa Arrua, demandou todos os esforços para  que os recursos fossem alocados  e todos os prazos fossem garantidos para  que a Prefeitura pudesse  formalizar o convênio a partir dos recursos alocados pelos senadores maranhenses.

Nessa quinta-feira (28), os senadores que compõem a bancada do Estado, Roberto Rocha (PSDB-MA), Edison Lobão (PMDB-MA) e João Alberto (PMDB-MA), conseguiram empenhar recursos na ordem de R$ 21 milhões, junto ao Orçamento Geral da União (OGU) 2017 - Ministério do Meio Ambiente.
Com isso, o prefeito Assis Ramos (PMDB) já assinou o convênio com o Governo Federal. O próximo passo é a apresentação do projeto à regional Caixa Econômica Federal no Maranhão, que deve ser concluído em breve. Quando aprovado, o município poderá licitar a escolha da empresa que será responsável pela execução das obras.
A implantação de um sistema ambientalmente adequado e viável de resíduos sólidos obedece à nova Política Nacional de Resíduos Sólidos, criada por meio da Lei Federal 12.305/2010. O aterro é uma antiga reivindicação que se arrasta há, pelo menos, 15 anos em Imperatriz. Com população estimada em 255 mil habitantes. Atualmente, a cidade enfrenta uma situação de emergência socioambiental caótica, o que coloca em risco a saúde pública, especialmente com a presença cada vez maior de lixões sem quaisquer tratamentos prévios.
Os recursos assegurados por meio do trabalho de parceria entre os senadores maranhenses serão usados para aquisição de uma área de 500 mil m², no km 22 da BR-010, saída de Imperatriz para Açailândia, onde será instalado o novo aterro sanitário. O dinheiro também será aplicado para desativar o atual lixão da cidade e garantir a recuperação de toda área degradada, que hoje contamina todo o lençol freático na região próxima à fábrica da Suzano. A expectativa é de que o aterro comece a ser instalado já em 2018.