Governador Flávio Dino e presidente do Basa, Marivaldo Melo, firmaram acordo para impulsionar várias cadeias produtivas no Estado

Impulsionar as cadeias produtivas maranhenses do agronegócio, indústria e serviços, por meio da concessão de crédito e assistência técnica permanente. Esse é o objetivo do Protocolo de Intenções assinado entre o Governo do Estado e o Banco da Amazônia (Basa), nessa terça-feira, 16, no Palácio dos Leões, em São Luís.

O acordo, firmado pelo governador Flávio Dino e o presidente da instituição financeira, Marivaldo Gonçalves Melo, disponibiliza R$ 331,49 milhões para empreendedores que desenvolvem atividades nos setores produtivos do estado. A contrapartida da gestão estadual se fará no estímulo ao cooperativismo, à expansão das atividades, na capacitação, mobilização dos segmentos produtivos e na promoção da inclusão social.
O governador Flávio Dino destacou que o Governo do estado tem um firme trabalho com as cadeias produtivas. Entre as decisões, a disposição de recursos públicos específicos para que os produtores se sintam apoiados. "Entendemos que o passo que podemos dar para a reorganização da economia do Maranhão depende da ampliação de crédito. Por isso, valorizamos essa parceria com o Basa".
O presidente do Basa ressaltou que "a cooperação Governo do Estado, sociedade civil e Banco da Amazônia vai gerar desenvolvimento dessas cadeias e melhorar os índices econômicos da região", e disse que a parceria é um estímulo a mais para o desenvolvimento destas cadeias de produção.
O secretário de Estado da Agricultura Familiar, Adelmo Soares, explicou que o acordo vai fortalecer ainda mais ações do Governo neste setor. "A gestão tem um trabalho com nove mil famílias produtoras onde estas recebem acompanhamento, capacitação e recursos para investir e vem ao encontro desta parceria aqui firmada", enfatizou.
Para o secretário de Estado de Trabalho e Renda (Setres), Julião Amin, o trabalho conjunto entre Governo e o Banco da Amazônia vai dinamizar a economia com a concessão de crédito. "O impacto será direto e positivo em todos os sistemas de produção do Estado", avaliou.
A assistência técnica será planejada e permanente, tendo importância definidora na condução da parceria, segundo afirmou o governador Flávio Dino. "Devemos ter um olhar diferente para a assistência técnica, pois dela depende o êxito da atividade produtiva. Sem essa assistência se torna difícil também o crédito", esclareceu o governador.
As ações do acordo vão atingir diretamente as 10 atividades que integram o Programa Mais Produção. São as cadeias produtivas do feijão, arroz, mandioca, carne e couro, ovinocaprinocultura, leite, avicultura (caipira e industrial), piscicultura, hortifruticultura e mel. As estratégias do pacto vão ser ordenadas pelas secretarias que englobam o Sistema Estadual de Produção e Abastecimento (Sepab) - Agricultura, Pecuária e Pesca (Sagrima), Agricultura Familiar (SAF), Trabalho e Renda (Setres), Desenvolvimento Social (Sedes) e Indústria e Comércio (Sinc). "Nosso interesse é que parcerias deste mote sejam ampliadas", reiterou o governador do Maranhão.
Foco nas cadeias de produção - Flávio Dino enfatiza que é decisivo focar nas cadeias produtivas com fins a impulsionar o crescimento do Maranhão. Em sua avaliação, os bancos têm papel fundamental para esse processo, uma vez que fazem uso de um discurso, estrutura, expertise, ferramentas e autoridade para complementar com o Governo.
Como exemplo, o governador citou o projeto Itans, desenvolvido em Matinha, zona rural de São Luís, que é referência da piscicultura local. A produção média é de 400 toneladas por mês e além de atender o mercado interno é exportada. "Um exemplo de que, investindo nestas cadeias produtivas é possível crescer, se tornar autônomo e criar um mercado de consumo", explicou Flávio Dino. Estiveram presentes ainda à solenidade o vice-governador Carlos Brandão, o titular da Sagrima, Márcio Honaiser e representantes da Sedes.