Centenas de manifestantes caminharam pelas ruas da cidade, carros, motos e até caminhões. Foram dois dias de manifestações: dia 28, onde o povo se organizou quase que aleatoriamente, e 29, em ação promovida pelo presidente do SINPRA, Paulo Lira. Esses protestos são reflexos da paralisação promovida pelos caminhoneiros em todo o Brasil, e vale lembrar que em ambos os dias as marchas foram pacíficas, onde a pauta eram os aumentos abusivos dos combustíveis, “Fora Temer”, entre outras.
Os moradores da cidade estavam todos empenhados em gritar e juntar suas vozes com todo o país. Foram dois dias de buzinaços “Fora Temer” e uma verdade: a cidade sofre e pede socorro com as péssimas políticas públicas que vêm deixando o cidadão com o pé atrás com políticos da cidade. “As manifestações envolveram, além de uma pequena parte dos caminhoneiros, empresários, produtores rurais e a comunidade em geral, que abraçou a causa e não fez feio. Tais manifestações têm valido muito a pena e quando a sociedade abraça a causa a repercussão é grande. Precisamos nos unir sempre que houver algo que não esteja do agrado de todos”, falou Paulo Lira, idealizador da manifestação do dia 29.
O descontentamento era geral, assim como em todo o país. Um manifestante destacou: “Mesmo com os postos da cidade abastecidos e com o preço dos combustíveis estáveis, a sociedade não está satisfeita com a situação. A gasolina, por exemplo, nos últimos 30 dias já teve mais de 8 alterações no valor. Isso precisa acabar, não somos mais bobos”.
Vale destacar que todas as manifestações que ocorreram na cidade contaram com o apoio de parte dos mototaxistas, Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público de Açailândia – SINTRASEMA, Sindicato dos Produtores Rurais de Açailândia e grande parte da comunidade geral. “A cidade de Açailândia precisa ser vista novamente, está ausente de grandes acontecimentos do Estado, um grupo pode até gostar do que a gestão atual anda promovendo em nossa cidade e agora o governo Temer vem com essa, mas uma coisa é certa: não duvide do poder de reação dos açailandenses, vamos dar um basta se preciso for”, finalizou Melo, presidente do SINTRASEMA.
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