Gil Carvalho
Esse ainda é um período natural para reclamações da comunidade de Imperatriz, observa o ex-vereador Joel Gomes Costa, ouvidor-geral do Município de Imperatriz, que reconhece os investimentos que estão sendo feitos pela gestão do prefeito Sebastião Madeira, porém entende que a “cidade ainda não está preparada para receber um grande volume de chuva, apesar de este ano o período invernoso não ter sido intenso”.
Segundo ele, o problema não é isolado e compara a situação enfrentada por grandes cidades brasileiras que registram diversos problemas durante o inverno, inclusive com pontos de alagamentos e desmoronamento de encostas. “O prefeito Madeira tem se desdobrado e lutado para viabilizar recursos para investimentos em obras de drenagem e saneamento em Imperatriz. Ele (Madeira) é uma prova inconteste dessa luta e da vontade de fazer as coisas acontecerem em nossa cidade”, frisa.
Joel Costa assinala que o prefeito, mesmo na adversidade política, ainda conseguiu trazer benefícios para a comunidade de Imperatriz. E acredita que novos investimentos serão feitos pelo novo governo estadual em benefício da cidade que lhe deu a maior votação da história. “Entendemos que é início de governo, mas esperamos que até o governador Flávio Dino colocar a ‘máquina em ordem’, segundo o seu conceito, possa prestigiar Imperatriz dentro daquilo que o povo anseia, e principalmente dentro daquilo que a cidade precisa”, reitera.
Saúde – O ouvidor-geral entende que o setor da saúde pública tem sido um grande ‘gargalo’ em todo o Brasil, porém no caso de Imperatriz a maioria absoluta da receita própria do município é destinada para custear a saúde. “O prefeito Madeira tem deixado de construir várias obras – e serviços públicos – para assegurar o atendimento do setor da saúde pública. Mesmo assim, ainda não atende à grande demanda”, diz.
Joel Costa garante que o esforço de viabilizar o pronto-atendimento à comunidade na área da saúde supera a situação mostrada na televisão em vários municípios brasileiros. “Nós não chegamos à calamidade vista em diversas cidades brasileiras, pois essa é uma política federal [e nunca mudou, e nem sei se vai mudar], o prefeito sofre e paga um preço alto, mesmo a gestão sendo municipalizada, mas os recursos não são suficientes para atender à grande demanda oriunda das cidades do sudoeste do Maranhão, do norte do Tocantins e do sul do Pará”, finalizou.
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