Em meio a manifestações e um acampamento que já dura sete dias, o impasse entre os soldados não nomeados do último concurso da Polícia Militar do Maranhão e o Governo do Estado continua. Um histórico defensor dos trabalhadores da Segurança Pública, o Deputado Estadual Rildo Amaral (Solidariedade), utilizou a Tribuna da Assembleia Legislativa na manhã desta terça-feira (03) para, mais uma vez, ressaltar a importância da criação de um cronograma de chamada.
"Os soldados não nomeados da Polícia Militar do Maranhão têm direito a um cronograma. Eles estão extremamente angustiados. Muitos vieram de outros estados, trouxeram suas famílias, venderam tudo o que tinham, largaram seus empregos e, agora, estão a deriva. Já havia enviado a solicitação do cronograma pelo meu gabinete, ainda como vereador de Imperatriz e não obtive nenhuma resposta. Agora, como Deputado Estadual, por meio da Comissão de Segurança Pública, enviei novamente para que essa situação seja resolvida com urgência", explicou o parlamentar do Solidariedade.
Os alunos do curso são considerados Servidores Públicos Militares da ativa, segundo o artigo 2º, §2, I, d) da Lei 6.513/95, do Estatuto da PMMA. Se a administração pública convoca candidatos para participar do Curso de Formação de Soldados, que, segundo as normas que regulam a função policial militar, é a forma de ingresso na Polícia Militar como soldado, presume-se que existem cargos vagos e que candidatos classificados estão dentro do número de vagas oferecidas.
"Os soldados seguem acampados em frente ao Palácio dos Leões. Essa não é uma luta utópica, eles não estão cobrando algo que está longe de ser realizado. Precisamos de uma manifestação por parte do Governador; não podemos deixar esses pais e mães de família sem informação e sem previsão", destacou o Rildo.
De acordo com a última resposta oficial do Governo do Estado, os aprovados em cadastro de reserva serão chamados conforme a disponibilidade financeira e de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal.
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