Brasília-DF - O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante, disse ontem (13) que o índice de 24,05% de aprovados no V Exame de Ordem Unificado da OAB deve ser recebido de forma muito positiva, pois é o mais alto já alcançado desde o início da unificação, refletindo entre outras coisas maior profissionalização na sua concepção, elaboração e aplicação. Um total de 108.335 bacharéis se inscreveram ao V Exame de Ordem, sendo que 106.086 fizeram a prova e 26.010 foram aprovados - o que representa um índice de aprovação de 24,05%. No VI Exame, esse índice de aprovação foi de 15,02%; no III Exame, foi de 12,03%; no II Exame, de 14,67% e, no I Exame, de 14,02%. A lista definitiva dos aprovados no V Exame de Ordem pode ser acessada no site http://oab.fgv.br.
Para Ophir Cavalcante, a elevação do índice de aprovação dentro do V Exame Unificado da Ordem reflete ainda o fato de que “ele está cada vez mais profissional, com bancas específicas para cada uma das provas e também para rever questões, tudo com o objetivo de realizar um exame mais justo”. Ele entende que está sendo conseguido “um equilíbrio maior na própria calibragem da dificuldade das questões e, em contrapartida, havendo um maior empenho das universidades e, sobretudo, dos candidatos”.
Ophir frisa também que o Exame da OAB não é um concurso público, mas um exame de aptidão técnica. “Portanto, é preciso aferir a qualificação do bacharel para ingressar o mercado de trabalho e lidar com bens fundamentais na vida das pessoas, que são a liberdade e o patrimônio”, destaca. “Por isso, a OAB vai continuar tendo rigor na confecção e realização do Exame sem, entretanto, torná-lo um concurso público”.
“A credibilidade e respeitabilidade do Exame de Ordem - explicou Ophir Cavalcante - estão ligadas à forma da aplicação e a elaboração das questões, que hoje privilegiam mais o raciocínio do que a mera memorização, aferindo-se cada vez mais a capacitação técnica. A OAB está, assim, convencida de que cada vez mais aqueles profissionais que são aprovados no seu Exame têm aptidão para defender o cidadão brasileiro”.
Publicado em Política na Edição Nº 14303
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