Com a aproximação da campanha eleitoral do ano que vem, quando serão eleitos os novos governadores, senadores, deputados federais e estaduais, as articulações nos principais colégios eleitorais estão se intensificando. É que, preocupadas com o aumento de pré-candidatos, as lideranças pretendem fazer uma avaliação mais consistente sobre nomes como forma de viabilizar a eleição de uma bancada forte na Câmara ou nas Assembleias. Na pior hipótese, manter os atuais deputados.
Imperatriz, com 159.589, equivalente a 3,526 dos votos do Estado, enquanto que nas eleições de 2010 o eleitorado imperatrizense foi de 156.782 ou 3,629 do eleitorado. Com um pequeno aumento eleitoral, que deverá chegar aos 160 mil, a cidade continuará sendo o segundo maior colégio eleitoral do Estado.
Mesmo com este potencial, Imperatriz não conseguiu eleger um deputado com domicílio na cidade. Apenas o filho do ex-deputado Davi Alves Silva, Davizinho, que somou 32 mil votos, ficou na primeira suplência e por causa do falecimento do deputado Luciano Moreira assumiu de vez a cadeira. Outro bem votado foi Edmilson Sanches, com 20.447; Terezinha Fernandes conseguiu ainda em Imperatriz 9. 076 votos, seguido de Fernando Antunes, com 4.659; Kleber Miranda, com 2.516; Clayton Noleto, 1.085; Wilson Leite, 967; Lindemberg Davi, 671; Miramar Fernandes, 443. Outro bem votado na eleição em Imperatriz foi Hélio Batista dos Santos, que somou 5.039 e é de Açailândia.
Todos estes votos dariam para eleger um deputado. Contudo, em decorrência da quantidade de candidatos, não foi eleito nenhum dos 10 candidatos a federal.
Para o ano que vem, a situação será a mesma. Será repetida a quantidade de candidatos. A diferença é que, desta feita, a maioria dos pré-candidatos é considerada potencial eleito, o que poderá provocar uma pulverização de votos menores e prejudiciais aos candidatos.
Na escala dos analistas políticos, a previsão e as pesquisas feitas até o momento apontam para estes nomes entre os que somarão o maior número de votos só em Imperatriz: Ildon Marques, Davi Junior, Francisco Escórcio, Rosângela Curado e Luiz Carlos Porto. Tem ainda Rafhael Heringer. A manter as previsões de votação e sem que eles tenham estrutura de campanha em outros municípios, o rateio dos 119 mil votos previstos para os votos válidos será maior e isso vai influenciar na eleição de dois ou mesmo de um. Na eleição passada, dos 156 mil votos, apenas 119 votaram para deputado federal. Este percentual deverá ficar em torno de 120 válidos com o a aumento para 160 mil.
Legenda – Por isso mesmo, os principais partidos estão buscando a formação de alianças que possibilitem uma eleição de um número maior de candidatos. Hoje, um candidato que esteja no chapão, que será formado por PMDB, DEM, PV, PSD e PTB, um candidato será eleito se atingir a faixa dos 80 mil votos.
Este, aliás, foi o principal motivo para que os candidatos trocassem de legendas no prazo final do dia 5 de outubro. É que ficando numa coligação intermediária ou mesmo menor, terá condições de ser eleito com pouco mais de 60 mil votos.
Pulverização – Sem contar com a divisão dos votos mesmo que em percentuais menores com todos os candidatos a deputado federal. Tomando como base a eleição passada, todos os candidatos à Câmara dos Deputados foram votados em Imperatriz. O que deverá ser repetido no ano que vem e com chances de alguns somarem até mais votos dos que têm domicílio em Imperatriz, como foi o caso de Hélio Soares.
Publicado em Política na Edição Nº 14856
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