William Marinho
Faltando quatro meses para o início da campanha eleitoral que elegerá prefeitos, vice e vereadores em Imperatriz, os principais nomes que postularão o cargo executivo foram colocados no tabuleiro do jogo sucessório. Pelo andar da carruagem, os nomes incluídos em recentes pesquisas e que conseguiram uma sobrevida serão aqueles que estarão mesmo na disputa. Sairão sete nomes, os candidatos a prefeito e a vice.
Não haverá surpresa na imensa lista que está sendo oferecida aos eleitores, que deverão analisar daqui para frente suas posições. No mês de abril, quando os partidos confirmarão os seus filiados e quem exerce cargo de chefia pedirá licença, é uma das principais datas do calendário eleitoral.
Hoje o referencial da lista conta com os nomes do atual prefeito Sebastião Madeira, do ex-prefeito Ildon Marques (PMDB), que anunciou que, com ou sem liminar, será candidato; Adalberto Franklin (PT), Aluísio Melo (PCB) e as indefinições em torno das indicações do PCdoB, que poderá lançar Sanches, Luiz Porto (PPS), Kleber Miranda, que disputa com Neudson Claudino pelo PSB, além de Justino Filho (PTC).
São esses os nomes colocados a postos para candidatos a prefeito e a vice. A princípio, não há possibilidades de surpresas, pois nomes como os de Rogério Frota e Ribinha Cunha parecem que adiaram o projeto de administrar Imperatriz. Pelo menos por enquanto, estão calados.
A competência de articulação dos dois principais concorrentes será decisiva para contabilizar uma vitória. Como há entendimento entre PCdoB e PPS, não se pode apontar como definitiva a indicação de Porto e Sanches.
Mesmo que um não seja vice do outro, há fortes indícios de que Luiz Porto deverá mesmo viabilizar uma composição surgindo como vice. Falta definir de quem. Carlinhos Amorim tem ressaltado que não pretende disputar a eleição este ano e caminha mesmo para apoiar Madeira, de quem é aliado. Caso seja confirmado este apoio, o atual prefeito sairá na frente nos entendimentos para atrair os principais nomes da sucessão municipal.
Decidido a retornar à cena política, o PT vai para as urnas nem que seja com chapa fechada, embora haja possibilidades de alianças com o PSOL e outros partidos menores. O leque de opções de horário eleitoral e de liderança é grande e até o mês de junho, o quadro atual deverá sofrer modificações. Quem hoje é pré-candidato passará a ser ex ou disputará uma vaga de vice-prefeito ou a vereador. Portanto, façam suas apostas, o jogo está começando. Quem mexer as peças melhor, com certeza, dará xeque mate.
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