O presidente do PSDB maranhense, Carlos Brandão, marcou presença na reunião ampliada da Executiva Nacional, que aconteceu ao longo da noite dessa segunda-feira (12). As discussões dos membros da alta cúpula tucana, que se iniciaram por volta das 18h e só tiveram fim quando alcançaram a meia noite, chegaram ao consenso de que o PSDB deve permanecer no apoio ao governo Temer.
O encontro teve a presença dos demais presidentes dos diretórios estaduais do partido, representantes de bancada, seus ministros Aloysio Nunes Ferreira (Relações Exteriores), Bruno Araújo (Cidades), Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo) e Luislinda Valois (Direitos Humanos); os governadores de São Paulo, Geraldo Alckmin; de Goiás, Marconi Perillo, e do Pará, Simão Jatene; os prefeitos de São Paulo, João Dória; e de Manaus, Arthur Virgílio.
Para Tasso Jereissati, presidente interino do PSDB “está dentro desse governo, com seus ministros, não em nome do governo, mas em nome da estabilidade e das reformas que são necessárias”. Ele ainda enfatizou que o foco, nesse momento, é encontrar solução para os milhares de desempregados brasileiros e não deixar a crise econômica se alastrar.
Reformas - O prefeito de São Paulo, João Dória, disse que a posição do PSDB foi baseada na necessidade de preservar a economia e as reformas que são essenciais ao país. “Não houve aqui definição para proteção e apoio ao governo Temer, mas, sim, proteção ao Brasil, às reformas, ao processo de recuperação econômica do país”, resumiu, ao tentar definir as intenções tucanas.
Tucanato maranhense - Carlos Brandão também defende a tese de que a boa política deve ser preservada. “Tenho acompanhado atentamente as movimentações do meu partido e respeito a decisão nacional”, reforçou, ao sinalizar que deve seguir as determinações que a coletividade partidária definir.
Ainda na reunião com os principais líderes tucanos, foi definido que a eleição da Executiva Nacional poderá ser antecipada em duas situações: caso Aécio renuncie ao cargo ou caso seja expulso do cargo. Jereissati ressaltou, porém, que tudo será combinado com o senador mineiro.
“A ideia é que na próxima reunião da Executiva, na semana que vem, se convoque uma eleição nacional”, esclareceu o atual presidente.
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