Edmilson Sanches fazendo palestra no Salão do Livro de Imperatriz

Uma proposta pioneira está sendo trabalhada pelo jornalista Edmilson Sanches, candidato a prefeito de Imperatriz (PPL): transformar a produção artística em produção econômica e agregar a cada agente artístico e  cultural as qualidades e rendimentos de agente econômico e financeiro.

"Vamos dar todas as condições para que o músico, o escritor, o artista plástico, o artesão e todos os gêneros de artistas sejam geradores de produtos culturais que tenham realmente valor econômico. Os artistas continuarão com sua liberdade criativa; a Prefeitura é que se esforçará para colocar no mercado as obras que cada um fizer", explica Sanches.
São Paulo - Segundo o candidato, a maior cidade do Brasil, São Paulo, capital do estado de mesmo nome, tem sua economia de R$ 570 bilhões anuais baseada em maior parte na Cultura. Esclarece Sanches: "Por incrível que pareça, não são montadoras de carros, não são refinarias de petróleo nem usinas siderúrgicas o que mais movimenta e enriquece a capital paulista -  é a Arte, a Cultura, a Economia Criativa". "E Imperatriz  - continua Edmilson Sanches -  tem muitos e variados artistas, produtores e ativistas culturais, além de um imenso capital intelectual de Ciência & Tecnologia em cerca de uma centena de cursos superiores, desde os presenciais aos semipresenciais e os não presenciais". "O município de Imperatriz não pode desprezar, como até agora tem feito, pela ausência de um planejamento estratégico para a área, esse enorme potencial de conhecimentos e habilidades, científicas ou artísticas, contemporâneas ou tradicionais, desenvolvidos em laboratórios ou dentro de casa, nas universidades ou nas ruas e becos". "Tenho a disposição, o conhecimento e a vontade; falta apenas a condição de autoridade - o cargo de prefeito -  para eu colocar a locomotiva da Economia Criativa em funcionamento" - pondera Sanches, ele que tem larga experiência em gestão cultural: fundou a Academia Imperatrizense de Letras e foi por duas vezes seu presidente; no segundo mandato, foi criado o Salão do Livro de Imperatriz (SALIMP). Sanches criou ainda a Associação de Imprensa da Região Tocantina (AIRT), o Sindicato dos Jornalistas (SINDIJORI), foi diretor do Diretório Acadêmico da UEMA, auxiliou na dinamização das atividades da Associação Artística de Imperatriz, na década de 1980, entre outras atividades culturais.
Economia criativa - É um conjunto de atividades iniciadas a partir da utilização do conhecimento artístico, científico, inovador, para desenvolver produtos e serviços em uma rede de negócios que transforma, com lucro financeiro, as obras artísticas e intelectuais em valor financeiro e propiciando oportunidades de geração de emprego e renda.    
O plano - O resumo do Plano de Governo para a Economia Criativa assegura "apoio contínuo e suficiente para produtores artísticos e culturais, que continuarão a ser respeitados em sua liberdade de criar e ainda terão a oportunidade de ver dignamente comercializada suas obras, com justos ganhos financeiros para os criadores e lucro econômico e de imagem para o município. Músicos, escritores, artesãos, artistas plásticos, profissionais das áreas de alimentos e outros, todos contarão com um grande sistema de apoio financeiro e logístico que começa na identificação de habilidades e/ou potencialidades, passa pela produção dos itens ou serviços e chega à comercialização de seus bens tangíveis e intangíveis. Imperatriz será a "Capital da Economia Criativa do Maranhão"." (Assessoria)