Governador Flávio Dino, ao lado dos secretários Marcos Pacheco (Saúde) e Francisco Gonçalves (Direitos Humanos e Participação Popular), durante aula inaugural das equipes de Atendimento Básico à Saúde que atuarão nos municípios do 'Mais IDH'

Médicos e enfermeiros da Secretaria de Estado da Saúde (SES) se preparam para atuar nos 30 municípios de menor IDH do Maranhão, através da Força Estadual de Saúde. A aula inaugural de preparação das equipes de Atendimento Básico à Saúde nesses municípios aconteceu na manhã dessa segunda-feira (08), no Palácio dos Leões, como o pontapé inicial da Força Estadual de Saúde.

Preparadas para atender às populações mais carentes do estado, as primeiras equipes que já atuam na Secretaria de Estado da Saúde percorrerão as cidades incluídas no 'Mais IDH' já no fim do mês de junho, ao término da preparação iniciada nessa segunda-feira. A partir da fase preparatória, essas equipes estarão nas cidades de menor IDH do estado de forma contínua para garantir à população dos 30 municípios assistência médica e acompanhamento permanente das demandas de saúde básica, evitando complicações maiores por falta do atendimento inicial.
Ao proferir a aula inaugural da primeira equipe de atendimento à Saúde Básica nesses municípios, o governador Flávio Dino destacou a importância do compromisso dos profissionais com o bem-estar da população e o início de um novo trabalho humanizado, que enfrenta o verdadeiro problema da Saúde Pública: a falta de atendimento nos lugares mais longínquos.
"A verdadeira mudança está em ações como esta: ter um governo que não se esconde dos problemas, mas diagnostica e os enfrenta. O problema da Saúde Pública não se resolve apenas construindo hospitais, como muitos pensam, mas é investindo fortemente no atendimento humanizado e para todos. É isto que muda a vida das pessoas", disse o governador Flávio Dino.
Força Estadual de Saúde - A Força Estadual de Saúde atuará nos 30 municípios com menor desempenho de indicadores sociais, que compõem o Plano de Ações 'Mais IDH'. A Secretaria de Estado da Saúde já forma grupos compostos por médicos e enfermeiros, que se dedicarão a promover o atendimento em Atenção Básica de Saúde nas cidades contempladas pelo programa.
Na ocasião, o secretário de Estado da Saúde, Marcos Pacheco, ressaltou que a saúde do estado tem prioridades que não podem esperar, como o caso das crianças, gestantes, diabéticos hipertensos e hansenianos.
"Esse governo mostrará que é capaz de reverter os indicadores críticos, herança de muitos anos. Nossa equipe de atenção primária está apostando no trabalho da Força Estadual de Saúde do Maranhão (FESMA). Por isso, estamos lançando neste primeiro momento a Equipe de Referência Tático-Sanitária", explicou o secretário. Ao todo serão formadas seis equipes que serão inseridas nos municípios, atendendo à população mais carente do Estado na primeira fase. Durante o evento, Flávio Dino informou ainda que o edital do concurso para carreira pública de profissionais da Saúde tem previsão para ser publicado no próximo mês.
Pé no chão e boné na cabeça. Assim é o perfil dos profissionais da saúde que atenderão junto à Força Estadual. Depois de passar por uma pré-seleção e treinamento, os participantes devem ser capazes de atender a toda e qualquer primeira assistência que os pacientes necessitarem nesses municípios. Os profissionais da saúde envolvidos nesta tarefa resgatam o que de melhor a saúde tem: o cuidado com a vida reforçada com o afeto humano.
É este espírito de atuar de forma humanizada e afetuosa junto à população mais carente que foi retratado pelos profissionais que participam da formação durante os próximos 15 dias. "Como especialistas no ato de cuidar, precisamos exercer esse papel de assistir quem mais precisa. Por isso, é um privilégio para todos que estão inseridos nessa equipe de Referência do Maranhão", disse o médico André Reis, que integra o quadro de profissionais selecionados.
O mesmo engajamento foi demonstrado por uma das enfermeiras participantes da formação, ao destacar a aproximação do serviço público com as comunidades mais necessitadas. "Para trabalhar com atenção básica é preciso vestir a camisa, e isso que temos feito desde quando surgiu a oportunidade de participar dessa equipe. Nosso maior incentivo é poder levar esse cuidado para quem estava sem nenhuma assistência", conta Silvia Andrade.