Willian Marinho, coordenador da Frente Popular Pró-Maranhão do Sul

O coordenador da Frente Popular Pró-Maranhão do Sul, movimento criado para lutar pela autorização do plebiscito no Maranhão, jornalista Willian Marinho, informou ontem à tarde que a assessoria do senador José Sarney confirmou para o dia 12 de abril, às 11 horas, a audiência com os integrantes da Frente Parlamentar em Defesa da Criação do Maranhão do Sul, presidida pelo deputado federal Lourival Mendes (PTdoB), da Frente e do Comitê Pró-Maranhão do Sul.
A audiência foi solicitada pelo deputado maranhense que preside a Frente Parlamentar, formada por 112 deputados federais com o apoio dos movimentos de Imperatriz. Ontem, a assessoria do senador informou a data do encontro com os representantes destes dois movimentos populares e os deputados que integram a referida comissão parlamentar.
“Acabo de receber a confirmação da audiência com o presidente do Senado, José Sarney, e com alegria transmito ao comitê e à Frente Popular no sentido de demonstrar que continuamos evoluindo neste processo, que é lento, mas com a Graça de Deus e o apoio da sociedade iremos conquistar uma grande vitória”, destacou.
Para o coordenador da Frente Popular, a audiência com o senador José Sarney será importantíssima no sentido de que o projeto seja apresentado e aprovado em plenário. “Um dos principais passos que nós estávamos buscando era exatamente este: o de apresentar ao senador a vontade do povo maranhense do Sul em pedir que seja dado o direito de votar. Isso vamos poder apresentar e deixar claro que ele não criará, o povo é quem dirá sim ou não, mas fará um grande gesto, que é o de possibilitar o livre exercício de democracia, o voto”, frisou.
Willian Marinho acrescentou ainda que, a partir desta audiência, serão alavancados outros passos em decorrência do que será apresentado, defendido e as respostas do Senado. “É inegável que um gesto positivo do senador, hoje um dos políticos mais influentes do Brasil, vai ditar os rumos do movimento. Desta forma, estamos mais do que nunca otimistas e esperando que seja um dia ímpar para todos nós que sonhamos com um novo estado”.
O jornalista acredita que os erros apresentados no plebiscito do Pará estão servindo de aprendizado para os novos plebiscitos e que há uma diferença entre o que ocorreu lá e o que pode acontecer aqui. “São situações distintas. Aqui estamos há quanto tempo falando em emancipação? Muitos anos. Teremos, no caso da aprovação da autorização da realização do plebiscito, tempo suficiente para mostrar aos maranhenses as vantagens de uma divisão e que nenhuma das partes irá sofrer prejuízos; ao contrário, ambas vão ganhar. O Norte ficará com a sua riqueza e uma área menor para dividi-la, enquanto nós do Sul ficaremos mais enxutos e com possibilidades de crescer em decorrência da aproximação maior do comando do estado. Portanto, não temo derrota no plebiscito, que é apenas uma etapa neste longo processo”, afirmou.
Na segunda-feira, os membros da Frente Popular e do Comitê estarão reunidos às 18 horas, na Associação Comercial, para traçar a forma como irão expor os motivos pelos quais irão solicitar ao senador o plebiscito.(Assessoria)